Quem
não conhece as profecias bíblicas [e não acredita na veracidade delas] teme
pelo destino de Israel toda vez que este povo é ameaçado de destruição.
Entretanto,
quem conhece e confia na palavra profética da Bíblia, tem toda convicção
[aposta até a sua alma] que o ETERNO DEUS DE ISRAEL NÃO MENTE [1 Samuel
15:29]!
Por
exemplo, não há razões para temermos por Israel nesse atual conflito, apesar
das assustadoras manchetes apocalípticas que vemos todos os dias nas redes
sociais.
O
Irã já perdeu CENTENAS de pessoas (principalmente cabeças importantes das áreas
militar e científica), enquanto Israel está na casa das DEZENAS (e NENHUMA
baixa militar do alto comando, até o momento, 21 de junho de 2025, em 9 dias de
conflito)!
Mas
em 1973, durante a Guerra do Yom Kippur [quando Israel por pouco não
exterminado], quase ninguém apostava na sobrevivência desse povo.
"Embora
a guerra tenha acabado com uma vitória significativa [para Israel],
aproximadamente 2.656 soldados [israelenses] foram mortos, centenas foram
capturados no Egito e na Síria e mais de 7.200 soldados e civis ficaram
feridos."
Um
dos melhores documentários que já vi sobre essa guerra se encontra neste link: https://www.youtube.com/watch?v=qQG_lYNKGnE
Bem,
o ataque contra Israel no dia mais sagrado do seu calendário [quando a maior
parte do efetivo militar estava descansando ou nas sinagogas], aconteceu em 6
de outubro de 1973. O Egito atacou pelo Sul e a Síria pelo Norte!
Quase
todo o mundo apostou na destruição de Israel!
Wim
Malgo,
um evangelista suíço, que acompanhou tudo, escreveu um artigo no dia seguinte
[7 de outubro de 1973], do qual transcrevo algumas linhas:
[começo do artigo]
“Eis
que naquele tempo destruirei todos os que te afligem; e salvarei a que coxeia,
e recolherei a que foi expulsa; e farei com que eles sejam louvados e famosos
em todas as terras onde foram envergonhados. Naquele tempo, eu vos trarei de
volta, no tempo em que eu vos ajuntarei; porque farei de vós um nome e um
louvor entre todos os povos da terra, quando eu fizer voltar o vosso cativeiro
diante dos vossos olhos, diz o Senhor” (Sofonias 3:19-20).
O
dia 6 de outubro era o grande Shabat em Israel, o Dia da Expiação (ver Levítico
16:30-31), também chamado de Shabat dos Shabats ou “Yom Kippur”. Naquele dia,
os egípcios e sírios atacaram Israel.
As
razões para a escolha deste dia foram as seguintes:
1.
Todo judeu passa o dia inteiro de “Yom Kippur” em casa ou na sinagoga orando.
2.
É o dia mais sagrado do ano para a nação judaica e ninguém pensa em guerra, mas
sim em expiação - reconciliação.
3.
Não apenas pela minha experiência pessoal em Israel [todos] sabem até que ponto
todo o Israel é tomado pelo temor a Deus no Yom Kippur, mas também o fato de
que naquele dia TODOS OS JUDEUS, mesmo os chamados ateus, choram e elevam seus
corações ao Deus eterno.
4.
Consequentemente, os árabes sabiam que a maior parte das forças de defesa de
Israel estava em casa, o que era “absolutamente correto; havia apenas 30.000
soldados em serviço naquele dia". Em 6 de outubro, uma poderosa batalha
ocorreu em plena luz do dia: desde o Monte Hermon, a 2.600 metros de altura,
onde as fronteiras do Líbano, Síria e Israel se encontram, até o deserto do
Sinai, além do Canal de Suez, até o Delta do Nilo. Às 14h, horário local, no
sábado, os combates começaram simultaneamente pela Síria e pelo Egito contra
Israel. Os inimigos se aproximaram com forças que superavam em muito as de
Israel.
As
forças combinadas da Síria e do Egito somavam 350.000 homens, 1.000 aviões,
cerca de 4.000 tanques (fabricados na Rússia) e milhares de armas pesadas da
mesma fonte. Em 72 horas, os israelenses aumentaram suas forças para 250.000
homens, o que significava que todos os israelenses entre 18 e 55 anos estavam
aptos para o serviço militar.
Enquanto
escrevo estas linhas, jovens de ambos os lados estão morrendo, culpa de sangue
por parte da União Soviética e de outros: um dia antes do início da guerra, a
União Soviética retirou propositalmente seus técnicos da Síria.
A
questão é: os árabes têm chance de vitória? A resposta é: - NÃO!
As
razões para esta afirmação são as seguintes:
1.
As duas promessas de Sofonias 3:19-20 são inseparáveis. Por um lado, diz:
"Eu lhes darei louvor e fama em todas as terras" (v. 19b) "Farei
de vocês um nome e um louvor entre todos os povos da terra" (v. 20b) e,
por outro lado, diz: "quando eu fizer voltar o seu cativeiro diante dos
seus olhos, diz o Senhor" (v. 20c).
Como
o Senhor fez voltar o cativeiro de Israel e agora está completando-o em nossos
dias, o resultado final não pode ser outro senão Suas promessas, a saber, que
Ele fará de Israel um nome e um louvor entre todos os povos da terra. A única
coisa que pode acontecer não é a divisão dessas duas promessas, mas uma união
ainda mais compacta das duas por meio do julgamento dos inimigos de Israel:
"Eis que, naquele tempo, destruirei tudo o que te aflige". Mesmo o
futuro governo do Anticristo será de curta duração, pois Deus é fiel. Ele não
pode negar a Si mesmo.
Também
para a Igreja do Novo Testamento, Efésios 1:7, assim como os versículos 6 e 12,
são sinais de alerta: o retorno do nosso "cativeiro" para que
possamos viver para o louvor da Sua gloriosa graça. Não pode haver divisão
entre essas duas experiências espirituais.
2.
Mesmo que a superioridade árabe fosse mil vezes maior e Israel fosse apenas uma
minoria decrescente, as promessas de Deus seriam, ainda assim, inabalavelmente
verdadeiras: "Cinco de vocês perseguirão cem, e cem de vocês farão fugir
dez mil; e os seus inimigos cairão diante de vocês à espada" (Levítico
26:8).
3.
O ataque dos árabes ontem (6 de outubro) foi na verdade fatal e, portanto, o
oposto do que eles imaginavam e esperavam. Nesta festa do Yom Kippur reside a
essência da vitória de Israel, pois o centro deste grande Dia da Expiação é o
sangue da expiação: "... tomará do sangue do novilho e o aspergirá com o
dedo sobre o propiciatório, a leste; e diante do propiciatório aspergirá do
sangue com o dedo sete vezes" (Levítico 16:14).
[Fonte:
"ISRAEL'S GOD DOES NOT LIE" [livro escrito por Wim Malgo, em 1973. O texto
acima foi transcrito, parcialmente, do capítulo 1º - o artigo original ocupa 6
páginas].
Enfim,
enquanto quase todo mundo [inclusive muitos cristãos] acreditavam que Israel
seria derrotado [e exterminado] nessa guerra, Wim Malgo, confiando plenamente
nas infalíveis profecias bíblicas, apostou o contrário e seu artigo renovou a
fé de muita gente! A guerra durou 18 dias, com uma extraordinária reviravolta e
vitória incontestável de Israel!
Não
sei quanto tempo esse atual conflito [Israel x Irã] irá durar, mas de uma coisa
tenho plena certeza: ISRAEL VENCERÁ! Porque o ETERNO DEUS DE ISRAEL NÃO
MENTE!
Zacarias
12:7 – “O Senhor salvará primeiro as tendas de Judá, para que a honra da
família de Davi e dos habitantes de Jerusalém não seja superior à de Judá.”
Zacarias
12:8 – “Naquele dia o Senhor protegerá os que vivem em Jerusalém, de forma que
o mais fraco dentre eles será como Davi, e a família de Davi será como Deus,
como o anjo do Senhor que vai adiante deles.”
Zacarias
12:9 - "Naquele dia procurarei destruir todas as nações que atacarem
Jerusalém.”
Amós
9:15 - “Plantarei Israel em sua própria
terra, para nunca mais ser desarraigado da terra que lhe dei”, diz o SENHOR, o
seu Deus.”
A
imagem que encabeça esta postagem, é de um capítulo especial da Enciclopédia
Arquivo7, elaborado na semana dos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.
Faz uma boa síntese da Crise do Oriente Médio [e seu significado
bíblico-profético]. Acesse o estudo [em PDF], neste link:
https://drive.google.com/file/d/1exypGUA3oFpUSoIngzyHMbp9yO_8u7j2/view?usp=drive_link