As doutrinas fundamentais da Bíblia podem até serem
verdadeiras, absolutas, etc. Entretanto, sempre serão alvo de polêmicas,
debates e (tentativas de) contestações. E por quê?
Porque, mesmo fundamentadas em sólidas evidências e
tendo fundamentos inabaláveis, contudo, muitas vezes depende de interpretações
humanas. E, como a natureza humana é falível, os ensinamentos ministrados pelos
homens sempre serão passíveis de contestações e polêmicas.
Porém, os fatos matemáticos transcendem a
imperfeição humana. Ou seja, se o homem mais imperfeito do mundo afirmar
que, nos infinitos números naturais só existe um que se localiza entre um
quadrado e um cubo, ninguém jamais conseguirá provar o contrário. É um fato
matemático, é infalível, incontestável, e não depende de interpretações de
homens falíveis.
Ah, para você não ficar sem dormir, o tal número é o
26, que se localiza (na reta numérica) entre o 25 (quadrado de 5, isto
é, 5 x 5) e 27 (o cubo de 3, ou seja, 3 x 3 x 3). Foi descoberto e provado por
Pierre de Fermat, um notável matemático francês, do século XVII.
O Universo pode deixar de existir, mas o fato acima
nunca deixará de ser verdade.
E
A MATEMÁTICA BÍBLICA NÃO SERIA SOMENTE UM CASO DE INTERPRETAÇÃO E NÃO DE FATO?
Não e vou provar por que.
TRÊS
RAZÕES PORQUE A MATEMÁTICA BÍBLICA É INCONTESTÁVEL
1ª
Razão – A Matemática Bíblica faz constatações, não interpretações.
Aqui devemos deixar bem claro que: Matemática
Bíblica não é a mesma coisa que Numerologia Bíblica.
1 – Numerologia Bíblica – É simplesmente o
estudo do SIGNIFICADO dos números (tipo 6 simboliza o homem, 7
representa a aliança entre Deus e o homem, 40 fala de provação, etc.). Há
unanimidade nuns casos, e discordâncias noutros (por exemplo, para uns o 5
representa a GRAÇA de Deus, para outros, RESPONSABILIDADE,...).
Em suma, o estudo do SIGNIFICADO dos números sempre
envolveu discordâncias, é algo que pode ser discutido, debatido, contestado,
etc. Símbolos são coisas relativas e, muitas vezes, seus significados não são
absolutos, porém, dependem do contexto, das circunstâncias, etc.
2 – Matemática Bíblica – Aqui não dependemos
do SIGNIFICADO dos números para provarmos alguma coisa. Basta apresentarmos os
fatos e a simetria simples, clara e absoluta, falará por si mesma. Ou seja, a
Matemática Bíblica simplesmente descobre (isto é, revela) os padrões ocultos e
impregnados tanto no texto (nos originais hebraicos e gregos) quanto na
estrutura dos livros e capítulos (como temos demonstrado no Arquivo7). As
interpretações que damos aos padrões encontrados podem ser debatidas ou refutadas,
mas os fatos (isto é, as constatações), jamais.
No Arquivo7 lidamos com Numerologia e Matemática
Bíblica, mas a ênfase é na Matemática, como prova e autenticação das doutrinas
da Inspiração, Imutabilidade, Inerrância e Plenitude Bíblica. E, repito,
você pode até negar ou refutar as interpretações que damos aos padrões
encontrados, mas nunca conseguirá contestar esses padrões.
2ª
Razão – A Matemática Bíblica prioriza as simetrias, os padrões e não o
significado teológico e simbólico dos números.
Por exemplo, o fato de somente 7 livros bíblicos
possuírem capítulos de número 37, e que cada um desses capítulos está numa
determinada ordem (na lista geral dos 1.189 capítulos), não tem nada a ver com
o tema dos livros. Em outras palavras: Gênesis, Êxodo, Jó, Salmos, Isaías,
Jeremias e Ezequiel não possuem nenhuma ligação temática especial exclusiva em
comum (tipo Apocalipse e Daniel, por exemplo).
Não existe (pelo menos não encontrei ainda) uma
conexão temática entre os capítulos 37 de Gênesis, 37 de Êxodo, 37 de Jó, etc.
Mas a conexão matemática (em sintonia com os números-chave da Bíblia) é muito
evidente. E incontestável.
Por isso, de certa forma, a Matemática Bíblica é
“ecumênica” (no bom sentido, e somente entre as denominações cristãs que
acreditam que a Bíblia está completa com 66 livros). Em outras palavras: a
Matemática Bíblica apresentada no Arquivo7 tem como objetivo evidenciar as
doutrinas da Inspiração, Imutabilidade, Inerrância e Plenitude (ou Completude)
Bíblica, e nisso não há calvinistas e arminianos, pre-tribulacionistas e
pos-tribulacionistas, cessacionistas e não-cessacionistas, etc.
3ª
Razão – Os cálculos não são feitos de cabeça (passível de falha), mas pelo
computador (que, em se tratando de cálculos, é infalível).
Um ser humano, por mais genial que seja, está
sujeito a cometer erros. O equilíbrio do nosso Universo depende de cálculos
exatos (e complexos). Todos os cálculos apresentados na Matemática Bíblica
divulgada no Arquivo7 são realizados pelo computador (de outra forma seria até
impossível, considerando o tamanho, a quantidade e a complexidade dos números
envolvidos).
Em outras palavras: a simples equação (7337^7337)
= Êxodo 37, envolve um número absurdo de dígitos (28.362) que a
mente humana jamais conseguiria calcular. Mas podemos apostar a cabeça que este
cálculo está corretíssimo e assim será para sempre.
Para concluir, eis mais um daqueles exemplos de
simetrias matemáticas na Bíblia, que reúne de uma só vez (em si) a
simplicidade, a beleza e a profundidade...
Primeiro, uma constatação simples e evidente: em
toda a Bíblia APENAS DOIS livros possuem um total de capítulos cujos
fatores numéricos são SOMENTE 3 e 7:
Juízes, 21 capítulos (3 x 7) e João, 21 capítulos (3 x 7). Alguém pode
contestar isso? Não, ninguém!
Agora, eis uma fantástica constatação: Até onde
testamos, QUALQUER NÚMERO QUE COMEÇA COM 7, TERMINA COM 3, TENDO SOMENTE
ZEROS ENTRE ELES, SEMPRE SERÁ EQUIVALENTE OU AO LIVRO DE JUÍZES OU AO EVANGELHO
DE JOÃO.
7
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Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
73
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
703
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
70003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
700003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
70000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
700000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7000000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
70000000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
700000000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7000000000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
70000000000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
700000000000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7000000000000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
70000000000000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
700000000000000003
|
Juízes
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
7000000000000000003
|
João
|
21 capítulos
|
3 x 7
|
Ad infinitum?
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Isso é absurdamente incrível!!!
Veja
bem: se esses livros estivessem em outra posição na Bíblia, não teríamos essa
simetria. Portanto, pela Lei das Probabilidades, é altamente provável que esses
livros foram colocados nessa posição propositadamente. E por quem?
Aí temos somente duas opções (Lei do 3º Excluído):
1 – Essa simetria matemática é obra humana;
2 – Essa simetria matemática não é obra
humana.
A gente pode provar a premissa 2 por meio da Lei das
Probabilidades. Resta a premissa 1. Aí entram as interpretações (que são
falíveis e passíveis de contestações):
1 – Essa simetria é obra de Deus;
2 – Essa simetria é obra de extraterrestres;
3 – Essa simetria é obra de qualquer ser que não
seja humano, e que tenha uma inteligência super avançada.
Cada uma dessas três premissas podem ser debatidas
(talvez incansavelmente), entretanto, uma coisa é certa: existem muito mais
evidências a favor da premissa 1 do que das outras.
Em outras palavras: o prato das evidências pesa
muito mais a favor da tese “Essa simetria é obra de Deus”. Conteste, se
puder!
“... [Deus] faz
grandes coisas, que nós não compreendemos.”
(Jó 37.5)
“... pára e
considera as obras maravilhosas de Deus.” (Jó 37.14)
Moacir R. S. Junior –
morganne777@hotmail.com