DIGA-ME
QUALQUER COISA... E EU TE DIREI SE ESTÁS MENTINDO OU NÃO
Palavras!
Quantas pessoas já não “quebraram a cara”, meteram-se em confusões e geraram
conflitos simplesmente porque não pensaram antes de falar (crime culposo) ou
falaram porque pensaram (crime doloso).
Há poder em
nossas palavras? Se há não acredito que tal poder seja algo sobrenatural do
tipo “lança maldições”, ou seja: Se eu falar, com bastante fé, que você vai
escorregar e cair, não acredito que minhas palavras sejam mágicas a ponto de
fazer você realmente escorregar e cair.
Mas acredito
que o poder das palavras está no fato de que uma mentira bem contada, poderá
levar até uma nação a guerrear contra outra. Na verdade, o mundo político vive
disso (e boa parte do mundo religioso também). Palavras e mentiras. O político
convence (ou melhor, seduz) a multidão é com as palavras e não com o seu
rebolado ou outra coisa.
A Bíblia nos
ensina que nossas palavras são tão poderosas que seremos julgados não somente
pelo nosso comportamento (isto é, obras), mas também por causa das nossas
palavras.
“Porque pelas
tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado. (Mateus
12.37)
As palavras
podem revelar nossa alma.
“... pois do que há em abundância no coração, disso fala a
boca.” (Mateus 12.34).
“O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o
homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no
coração, disso fala a boca.” (Lucas 6.45).
“Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os
maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba,
a insensatez;” (Marcos 7.21,22).
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
perverso; quem o poderá conhecer?” (Jeremias 17.9).
Se o nosso
coração é tão sujo, só existe um remédio pra ele: submetê-lo ao senhorio de
Deus. Por isso o maior mandamento da Lei Divina é:
“Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o
teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37).
Portanto, se
as maldades escondem-se no coração humano; se a boca fala daquilo que o coração
está cheio; conseqüentemente, nossas palavras revelam quem realmente somos e o
que estamos pensando.
Se o homem é
mentiroso por natureza, Deus é verdadeiro por natureza.
“... antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso;”
(Romanos 3.4).
Então, somente
se as palavras de Deus ocuparem o nosso coração, coisas boas sairão da nossa
boca.
“Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra
ti.” (Salmo 119.11).
Quem fala
demais, costuma (como se diz aqui no Nordeste) se lascar.
“Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os
seus lábios é sábio.” (Provérbios10.19).
Quanto
maior o discurso, maiores as mentiras. Especialistas dizem que uma pessoa
mente, em média, 3 vezes a cada 10 minutos enquanto conversa. O homem passou a
mentir por causa da Queda (ou seja, o afastamento de Deus). Ele não foi
projetado para mentir. A prova é que, quando mentimos, todo o nosso corpo se
rebela. Nossa respiração se altera, as batidas do coração se alteram, suamos,
tentamos esconder as mãos, e muitos outros sinais estudados exaustivamente por
psicólogos e demais profissionais especialistas no estudo do comportamento
humano.
E
esses abalos no corpo quando mentimos é universal. O corpo (inclusive o rosto)
do africano, do europeu, do asiático e do americano reage da mesma forma diante
de uma mentira.
A
mensagem é clara: Deus não mente; o homem foi criado à Imagem de Deus;
portanto, o homem não foi projetado para mentir. Quando mente, o corpo se
revolta. Por isso que a mentira tem pernas curtas e que é mais fácil pegar um
mentiroso do que um aleijado.
E
se o aleijado também for mentiroso, então a caçada não tem nem graça.