FALÁCIAS – Detonando os Argumentos
FAJUTOS - Um novo capítulo do nosso “livrão” virtual
Enquanto
escrevo este texto (09 de abril de 2016), a situação política do Brasil
está cada vez mais tensa. Aumenta o número de delatores, e com isso, vêm à tona
novas revelações sobre o mar de corrupção em que boa parte dos políticos
brasileiros está mergulhada. Em Brasília, as sessões na Câmara dos Deputados
entram até na madrugada, tentando acelerar o processo de impeachment da
presidente Dilma.
Bem,
um dos lados bons desse atual embate (ou combate) político brasileiro é que,
vendo, lendo e ouvindo os argumentos dos grupos envolvidos, a gente tem ótimas
aulas de como NÃO ARGUMENTAR.
Dá
até nos nervos testemunhar as toneladas de falácias, argumentos fajutos e
idiotices divulgadas diariamente, principalmente nas redes sociais. Uma das
táticas mais adotadas é a do DESVIO DO FOCO, FUGA DO ASSUNTO PRINCIPAL, DESVIO
DO TEMA CENTRAL, etc.
Em
vez de enfrentar (e atacar) a tese do autor, o lado contrário prefere atacar o
autor da tese. E pior: Todo tipo de boato é divulgado como se fosse fato, mesmo
que contradigam frontalmente as leis elementares da Lógica (Lei da Identidade,
Lei da Não-Contradição e Lei do 3º Excluído).
Tudo
isso só evidencia a miséria intelectual que domina o Brasil, fruto de uma
cultura que valoriza mais o rebolar do que o pensar.
Há muito
tempo que eu sentia a necessidade de elaborar algum estudo a respeito das
FALÁCIAS, ou seja, aqueles argumentos falsos (ou trapaças argumentativas) que,
vez por outra, vemos em debates (em qualquer área: política, religiosa, etc).
Num conceito
mais acadêmico, “na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento
logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de
provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem
parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias,
mas não deixam de ser falsos por causa disso.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Falacia).
A Lógica
está sempre do lado da verdade. Quando aparenta não estar é porque foi
manipulada, gerando uma falácia.
Infelizmente,
a maioria dos cristãos (no Brasil) não está preparada para debater com os
chamados incrédulos (pessoas não cristãs, ateus, céticos e agnósticos). A
tática cristã mais comum é usar argumentos bíblicos para tentar convencer
pessoas que nem acreditam na Bíblia.
Não me entendam
mal. Como boa parte dos brasileiros diz ser cristã, e pressupondo que eles
acreditam na Bíblia como a Palavra de Deus, eu posso tranqüilamente usar
versículos bíblicos para provar (para eles) alguma tese. Porém, isto não
funciona para quem duvida da Bíblia. Neste caso, eu terei dois trabalhos: 1º
Demonstrar, com as evidências disponíveis, que a Bíblia é a Palavra de Deus; e
2º Apresentar o Plano de Deus (para essas pessoas) revelado na Bíblia.
De qualquer
forma eu terei que fazer uso de argumentação lógica para provar minhas teses. E
aí eu preciso estar preparado a fim de evitar as armadilhas dos falsos argumentos,
que chamamos de falácias.
Mas por que
um cristão deveria estudar Lógica? Por que a Lógica é importante na defesa da
fé cristã?
Como disse
certa vez o grande apologista cristão Norman Geisler:
“O meu
professor de filosofia na faculdade bíblica na década de 1950 costumava dizer: ‘A
próxima melhor coisa além de santidade é a lógica’. E a minha sugestão a
eles [estudantes cristãos] é: estude lógica, aprenda como analisar argumentos,
aprenda como analisar falácias. E, quando você aprender a fazer isto, você não
temerá ateus e agnósticos porque há sempre alguma falha no argumento, e quanto
melhor e mais astuto você for na lógica, mais rapidamente você conseguirá ver
isto.”
Motivado
pelo uso excessivo de falácias por aqueles que protestam contra o atual governo
e muito mais pelos que o defendem; e encorajado ainda pelas palavras dos
apologistas cristãos mais ativos da atualidade (Norman Geisler, William Lane
Craig e Ravi Zacharias), resolvi elaborar um guia básico das falácias mais
usadas em debates, e, ao mesmo tempo, mostrando como combatê-las.
Para conhecer
os detalhes deste novo estudo, acesse este link ENCICLOPÉDIA ARQUIVO 7 - CALCULANDO A VERDADE e você será direcionado a uma página contendo todos os estudos em slides já
publicados (cerca de 27.000 páginas). Daí é só escolher o estudo e fazer
o download para o seu computador.
O número (e
o título) deste novo estudo é: “223 – PROJETO JUDAS 22 – Detonando as Dúvidas – Parte 4”.
Qualquer sugestão, crítica ou
questionamento, escreva-me.
Moacir R. S.
Junior – morganne777@hotmail.com
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