Pequeno Curso sobre FALÁCIAS, com o
professor Dr. Disgrota - Um novo capítulo do nosso “livrão” virtual
Dando prosseguimento
ao assunto iniciado no capítulo anterior, este novo estudo, na verdade, é uma
síntese bem humorada das falácias mais conhecidas. Dentre os muitos exemplos
apresentados existem vários inspirados no momento atual (situação política do
Brasil), pois é evidente que, em meio a tantos debates e discussões, as
FALÁCIAS têm aparecido aqui e ali com uma freqüência incomum.
Exemplo 1 - A FALÁCIA DO ESPANTALHO
Descrição: Eu defendo a posição X; meu adversário não consegue contestar X; então
transforma X em Z, um argumento que não tem nada a ver. Por fim, ataca o
argumento Z, como se fosse o X.
Exemplo: Como é você tem coragem de defender o IMPEACHMENT (argumento X)? Não
podemos abrir mão da DEMOCRACIA (argumento Z), pois isto custou muito caro aos
brasileiros. Sem a DEMOCRACIA, voltaremos a ser uma ditadura.
A fraude intelectual: Observe que o contestador não apresenta argumentos para refutar o
IMPEACHMENT defendido por mim. Ele me trata como alguém que é contrário à
DEMOCRACIA. Assim, é logicamente mais fácil defender a importância da
democracia do que apresentar razões que invalidem a tese do impeachment. Em
resumo: Ao invés do autor do argumento refutar a posição defendida por uma
pessoa, ele atribui uma OUTRA POSIÇÃO àquela pessoa (mais fácil de ser refutada)
e então apresenta argumentos contrários a ela.
Exemplo 2 - A FALÁCIA DA MISERICÓDIA
(AD MISERICORDIAM)
Descrição: Também
conhecida como FALÁCIA DA PIEDADE. Acontece
quando alguém apela para as virtudes ou estado emocional a fim de tentar provar
um argumento.
Exemplos:
1 - “A Polícia
Federal e a oposição deveriam deixar o ex-presidente Lula em paz. Nenhum
presidente fez o que ele fez. Nenhum ajudou tanto os pobres.”
2 - “Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como uma pessoa
comum”, disse Lula (em 2009), diante de uma série de denúncias envolvendo o
(então) presidente do Senado José Sarney.
A fraude intelectual: Nenhuma boa ação pode apagar um crime. Se alguém comete algum crime tem
que pagar por ele, não importando a quantidade de boas ações que praticou na
vida. Será que Sarney tem “história suficiente” que lhe dê o direito de cometer
crimes quando quiser? É claro que não!
Exemplo 3 - A FALÁCIA DA VERDADE
OMITIDA
Descrição: O
argumentador apresenta uma verdade, mas omite outra (que está relacionada à
primeira). A omissão de parte da história pode levar a uma compreensão errada
da história.
Exemplos: – Dilma
lutou contra a DITADURA. Portanto, ela lutou em favor da DEMOCRACIA.
Contra-argumento: o
argumentador apresenta uma dualidade clara (DITADURA versus DEMOCRACIA), mas
omite dados importantes. Primeiro, mal intencionado, ele não específica o tipo
de ditadura (pois existem várias: religiosas, militar, etc.).
E ISSO IMPORTA? O
importante não é que ela lutou CONTRA a DITADURA? Não, tolinho. O “saliente” do
argumentador omitiu um dado ainda mais importante, aliás, extremamente
importante: DILMA LUTOU PELA IMPLANTAÇÃO DO REGIME COMUNISTA NO BRASIL. Assim,
ela simplesmente queria substituir uma ditadura pela outra.
Portanto, ela NÃO lutou contra a ditadura, a
favor da democracia. É verdade que ela lutou contra a DITADURA MILITAR. Porém,
se ela e seus companheiros tivessem tido êxito, hoje, provavelmente, o Brasil
seria COMUNISTA.
A fraude intelectual: Muitas vezes em seus discursos, o ex-presidente Lula declarou diante da
multidão: “Enquanto vocês ainda não eram nem nascidos, essa
brava mulher lutava pela nossa liberdade”.
Para
conhecer mais exemplos, veja nosso novo estudo. Acesse este link ENCICLOPÉDIA ARQUIVO 7 - CALCULANDO A VERDADE e você será direcionado a uma página contendo todos os estudos em slides já
publicados (cerca de 27.000 páginas). Daí é só escolher o estudo e fazer
o download para o seu computador.
O número (e
o título) deste novo estudo é: “224 – PROJETO JUDAS 22 – Detonando as Dúvidas – Parte 5”.
Qualquer sugestão, crítica ou
questionamento, escreva-me.
Moacir R. S.
Junior – morganne777@hotmail.com
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