VOCÊ
SOFRE DE MATEMATICOFOBIA?
Você pode até ter a completa atenção dos ouvintes
enquanto estiver falando de qualquer assunto. Mas, no momento em que inserir no
discurso a palavra “matemática”, vai notar, imediatamente, que uma
gigantesca muralha acabou de surgir, separando o palestrante do auditório.
Por esta razão um ministério de ensino que mistura
Bíblia e Matemática (como o Arquivo7) dificilmente prospera, pois é claramente
impopular, antipático, solitário e... diferente.
ENTÃO,
POR QUE INSISTIR NISSO?
1º - Temos provas (muito mais do que suficientes) de
que existe uma conexão entre a Matemática e a Teologia Bíblica;
2º - É impossível que as simetrias matemáticas
encontradas na Bíblia tenham surgido por mero acaso (cerca de 23.000
páginas* sobre o assunto me dão essa certeza);
3º - Portanto, se os ítens 1 e 2 são verdadeiros,
estudar e ensinar Matemática Bíblica pode até ser uma missão impopular e
ingrata, mas de maneira nenhuma é inútil, vã e sem propósitos.
DIZENDO
DE OUTRA FORMA...
1º - Se Deus é matemático (e temos toneladas de
provas de que Ele o É);
2º - Se a Bíblia é a Palavra de Deus (e temos
toneladas de provas de que ela o É);
3º - Encontrar Matemática na Bíblia devia ser a
coisa mais lógica e natural do mundo.
4º - E se tanto a Bíblia quanto a Matemática são
obras divinas (e temos toneladas de provas de que elas o são);
A
ÚNICA ALTERNATIVA:
5º - E se os cristãos amam a Bíblia justamente por
considerá-la obra de Deus;
6º - Por que então muitos dos mesmos cristãos têm
tanta antipatia pela Matemática a ponto de até demonizá-la?
Pra deixar bem claro: SE VOCÊ É CRISTÃO SUA ÚNICA
ALTERNATIVA DIANTE DOS NÚMEROS E DA MATEMÁTICA É... AMÁ-LOS!!!
* A Enciclopédia Arquivo7 tem, atualmente,
cerca de 47.000 páginas. Mas, além da Matemática Bíblica, ela investiga
também a Profecia Bíblica, embora seja evidente que a maior parte se refere à
matemática.
A
CULPA É DA MATEMÁTICA?
Um fenômeno que tenho observado aqui e ali é que a
simples menção da palavra “matemática” ou “números” é suficiente para apavorar
as pessoas e para deixar as mesmas acuadas, como um animal diante dos
caçadores.
Quando, durante um ensino bíblico, a plateia leva
quase um minuto pra responder quanto é 7 x 7, é porque a coisa é bem séria.
Quando tento explicar alguns dos mais simples conceitos matemáticos, as reações
mais comuns (e imediatas) são: “não sei nada de Matemática”, “nunca fui bom em
Matemática”, etc.
A
MALDIÇÃO DO MATEMÁTICO
Como a Matemática (apesar de tão necessária ao
mundo) é grandemente impopular, um matemático não nutre nenhuma esperança de
ser reconhecido (em vida) ou de ser valorizado profissionalmente. A biografia
de muitos dos grandes matemáticos do passado é recheada de cenas tristes,
descrevendo matemáticos pobres, isolados da sociedade, acometidos por graves
doenças, sem sorte na vida sentimental, etc. Será que essas pobres almas, em
sua lida dura e melancólica, tiveram algum momento de alegria, de prazer, de
êxtase?
Um professor apaixonado por matemática, com
experiência de mais de 30 anos em sala de aula, deixou escapar o seguinte, ao
falar sobre os desafios que um matemático enfrenta na vida:
“Você pode ficar solitário. Quase ninguém
apreciará o seu trabalho porque poucos
serão capazes de entendê-lo”
(H. E. Huntley, no livro A DIVINA PROPORÇÃO -
Um Ensaio sobre a Beleza na Matemática)
A
RECOMPENSA DO MATEMÁTICO
Entretanto, apesar dos duros desafios que um
matemático enfrenta, existem certas compensações, que, no final, provam que
vale à pena lidar com a matemática.
QUATRO
PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS MATEMÁTICOS PUROS A AMAREM A MATEMÁTICA
Uma breve olhada na vida desses matemáticos comprova
que, apesar das adversidades cotidianas, eles viveram muitos momentos de
felicidade quando estavam lidando com os mistérios da Matemática. Costuma se
dizer que a maior satisfação de um matemático é resolver uma equação, um enigma
matemático. Pra eles nenhum valor (em dinheiro) é tão mais importante.
Razão
número 1 – O PRAZER POR RESOLVER UM INTRICADO PROBLEMA MATEMÁTICO
Em 2010, por exemplo, o russo Grigory Perelman, 44
anos, apareceu em várias manchetes descrito da seguinte forma: "HOMEM
MAIS INTELIGENTE DO MUNDO RECUSA 1 MILHÃO DE DÓLARES".
Explicando: ele resolveu um dos maiores problemas de
matemática do mundo (uma tal de Conjectura de Poincaré), um
quebra-cabeça tão complexo que havia até um prêmio de 1 milhão de dólares para
quem o decifrasse.
Bem, o Grigory recusou o prêmio. Para ele, o prazer
por ter resolvido o problema (levou 10 anos tentando – em comparação, durante
100 anos ninguém havia encontrado a solução) valeu muito mais do que os “meros”
1 milhão de dólares!!! Alguns jornais ironizaram: “Ele recusou dinheiro e
ainda dizem que é um gênio”.
Além disso, o matemático ama a matemática não apenas
por causa dos seus mistérios e desafios, mas, principalmente, pela BELEZA
dela.
Razão
número 2 – A BELEZA DA MATEMÁTICA
"Tendo
lecionado matemática e física a estudante de nível universitário durante trinta
anos, acho-me ainda diante da dificuldade didática com que me defrontei quando
comecei a lecionar, qual seja, como instilar nas mentes adolescentes o
melhor e talvez único motivo permanente para se estudar matemática, que, em
minha opinião, é o motivo estético [isto é, belo]"
"O matemático não estuda a matemática pura
porque ela seja útil; ele a estuda porque deleita-se com ela, e deleita-se
com ela porque ela é bela" (Poincaré)
"Se há algo que pode vincular a mentalidade
celeste do homem a este lúgubre exilio que é o nosso lar terrestre e
reconciliar-nos com o nosso fado a ponto de se poder gozar a vida - então é, em
verdade, o desfrute das ciências matemáticas e da astronomia“
(Johannes Kepler)
(Citados por H. E. Huntley, no livro A DIVINA
PROPORÇÃO - Um Ensaio sobre a Beleza na Matemática)
Razão
número 3 – A MATEMÁTIVA É SURPREENDENTE!
Mario Livio, astrofísico israelense, escreveu:
“... prefiro abordar apenas um elemento particular
da matemática que invariavelmente dá prazer tanto aos especialistas
quanto aos não-especialistas – o elemento surpresa. (...) A matemática
mais frequentemente tende a encantar quando exibe um resultado inesperado,
do que quando vai ao encontro das expectativas do leitor.”
“Além disso, o prazer extraído da matemática
está relacionado, em muitos casos, à surpresa sentida com a percepção de
relações e unidades totalmente inesperadas”.
Um dos exemplos que ele cita é a Razão Áurea:
“A sensação de gratificação gerada pelo aparecimento
de surpresa da Razão Áurea provavelmente está tão próximo quando
poderíamos esperar do sensual prazer visual que obtemos de
uma obra de arte“ (A RAZÃO ÁUREA, de Mário Lívio, editora Record)
Razão
número 4 – OS VALORES ESPIRITUAIS DA MATEMÁTICA
"Talvez o melhor motivo para se
considerar a matemática uma arte não seja o fato dela proporcionar uma saída
para a atividade criadora, mas sim sua capacidade de proporcionar valores espirituais.
Ela põe o homem em contato com as aspirações maiores e com os objetivos mais
sublimes. Oferece prazer intelectual e a exaltação de resolver os
mistérios do Universo."
(Morris Kline)
Creio que o senhor Kline
deu a definição que melhor explica a motivação das pesquisas matemáticas do
Arquivo7. E na frase “Ela [a Matemática] põe o homem em contato com as
aspirações maiores e com os objetivos mais sublimes”, temos a essência do
Arquivo7.
Pelo exposto, se você
odeia Matemática, considere o seguinte:
“Se, durante as aulas de Matemática, você
costumava ver o diabo, pode ter certeza do seguinte: Ou o diabo estava no seu
professor, ou nos seus colegas ou em você, mas jamais na Matemática, pois ela é
de origem divina, não diabólica.”
“Como
é profunda a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus! Como são insondáveis as
suas decisões, e como são impenetráveis seus caminhos!”
(Romanos 11.33)
Você nunca se livrará da Matemática; Portanto, é
melhor fazer as pazes com ela.
Moacir Junior – morganne777@hotmail.com
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