Infelizmente, hoje em dia a maioria dos cristãos tem um medo descomunal de ter sua fé desafiada pelos céticos de plantão. Passeia, há muito tempo, entre os cristãos, a falsa crença de que a fé está de um lado do mundo e a ciência do outro, que a barreira entre as duas coisas é colossal e invencível.
Por isso, se algum cético inteligente desafiar um cristão a apresentar fatos sobre a fé cristã, provavelmente ou receberá como resposta um silêncio ensurdecedor ou uma resposta evasiva, do tipo “fé não se discute, se acredita”. O fascinante é que, durante toda a história do Cristianismo, Deus sempre levantou homens audaciosos que não temeram enfrentar, intelectualmente, quaisquer acusações contra a Bíblia, de onde quer que tais acusações viessem.
Esses destemidos apologetas da fé se levantaram das mais diversas áreas (História, Arqueologia, Física, Matemática, etc.). Da área matemática, por exemplo, Ivan Panin foi o pioneiro.
Certo dia, no final do século XIX, alguém, através da coluna de um jornal em Nova York, desafiou qualquer campeão cristão a apresentar fatos que provassem a veracidade do Cristianismo. Ivan Panin aceitou o desafio e apresentou uma série de fatos matemáticos ocultos na estrutura do texto original da Bíblia. O impacto foi grande (entre cristãos e não cristãos), principalmente por causa do fator ineditismo. Ninguém nunca tinha ouvido antes algo daquele tipo. Panin havia descoberto uma riquíssima mina de pedras preciosas escondidas na estrutura dos textos hebraicos e gregos da Bíblia.
Aproveitando-se que todos estavam em choque, Panin derramou diante deles um pacote de evidências numéricas, provando que a Bíblia não podia ser uma obra inventada pelos homens. Insistindo em desafiar os maiores intelectuais da época, Panin não encontrou quem fosse capaz de refutá-lo.
Hoje em dia, usando a tecnologia, alguns céticos já conseguem levantar a cabeça e imitarem algumas das simetrias matemáticas que, em sua época, Panin não encontrou ninguém capaz de o fazer. Mas esses céticos precisam ser chamados a atenção para duas coisas:
1 – Mesmo que eles, hoje, imitem algumas das simetrias matemáticas descobertas por Ivan Panin, só o fazem porque usam o computador – e, claro, nenhum dos escritores da Bíblia fez uso de tecnologia parecida.
2 – Entretanto, mesmo usando a alta tecnologia da informática, nenhum cético é capaz de reproduzir ou imitar certos padrões matemáticos ocultos na Bíblia, especialmente, em Gênesis 1.1, que, devido aos seus níveis de complexidade, só foram descobertos em nossa época, justamente com o uso do computador.
Em nossa época, por exemplo, Deus levantou um matemático cristão que, como se costuma dizer por aqui, no Nordeste, foi capaz de colocar as descobertas de Panin “no chinelo”. Não contestando as descobertas matemáticas de Panin, mas, pelo contrário, reforçando ainda mais o valor delas.
Ou seja, em 1987, um cristão britânico, Vernon Jenkins (falecido em 2020), ao tomar conhecimento das pesquisas e descobertas de Ivan Panin, resolveu se aprofundar, desta vez usando a alta tecnologia do computador. E acabou não somente confirmando tudo que Panin havia descoberto, mas fez descobertas ainda maiores e mais estarrecedoras.
Outro cristão britânico, Peter Bluer, tem desafiado os céticos do mundo todo, para que expliquem os padrões matemáticos ocultos nos textos originais da Bíblia. Como resposta, tem recebido somente um silêncio ensurdecedor.
Apoiando-me nas descobertas desses gigantes da Matemática Bíblica, eu tenho feito muitas descobertas em áreas onde os tais pesquisadores não se aprofundaram, isto é, NA ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS E LIVROS BÍBLICOS.
Nos escritos de Panin houve algumas tentativas de se provar padrões matemáticos na estrutura dos livros, mas, na minha opinião, ele não obteve avanços significativos nisso. Contudo, Vernon Jenkins, apesar de também não ter se aprofundado no assunto, publicou algumas coisas, sugerindo que, tanto a quantidade quanto a ordem dos 66 livros e 1.189 capítulos da Bíblia, foram divinamente inspirados. Hoje, diante da “tonelada” de evidências que eu tenho coletado a respeito (e divulgado na Enciclopédia Arquivo7), posso constatar que Jenkins tinha razão.
A igreja cristã do século XXI é agraciada por ter um quadro rico de apologetas das mais diversas áreas, embora parte dela não dê a esses homens e mulheres a atenção devida.
Se um cético resolver desafiar a fé cristã, deve estar preparado para enfrentar apologetas das mais diversas áreas, todos especialistas, por exemplo:
*Na área da Arqueologia, Dr. Rodrigo Silva;
*Na área da Física, Dr. Adauto Lourenço;
*Na área da História, Josh McDowell e Lee Strobel;
*Na área da Filosofia, Dr. William Lane Craig;
*Na área da Matemática, Dr. Peter Bluer e Dr. Vernon
Jenkins (em memória);
*E muitos outros.
O Cristianismo atual é riquíssimo em apologetas, o lamentável é que os pregadores de auto ajuda e os milagreiros é que são mais populares.
“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,” 1 Pedro 3.15
Moacir Junior – moacir37junior@gmail.com – www.arquivo7.com.br
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