Estou plenamente consciente de que a maioria das pessoas que acessa o Arquivo7, ao se deparar com a Matemática Bíblica apresentada, pressupõe uma das duas possibilidades:
1 – São apenas manipulações numéricas, sem quaisquer significados;
2 – São simplesmente meras curiosidades bíblicas, para entretenimento, em gincanas da juventude da igreja.
A segunda alegação é menos grave, porém, está longe da verdade. Com base em anos de experiência (como professor), tendo lidado com quase toda espécie de pessoas (em matéria de conhecimento e cultura), sei o quanto a Matematicofobia é presente nos pesadelos delas. Em outras palavras, para um povo que tem traumas de matemática desde o Jardim de Infância, qualquer tese que envolva números, será antipatizada.
Como a maioria das pessoas tem essa péssima relação com a matemática, logicamente, desconhece o básico dessa disciplina e, em consequência, não sabe reconhecer padrões e simetrias, taxando tudo como manipulações numéricas.
Uma das áreas da matemática que nos ajudaria muito aqui, se a maioria das pessoas a conhecesse, é a Teoria ou Lei das Probabilidades. Essa parte da matemática analisa as situações e considera as chances de alguns eventos acontecerem, por mero acaso ou planejados.
Por exemplo, você encontra duas frases escritas num muro.
1ª FRASE – Convertendo letras em números, você não encontra nenhum padrão significativo. Obviamente, a frase tem tudo para ser aleatória, isto é, elaborada normalmente, sem nenhuma mensagem secreta.
2ª FRASE – Convertendo letras em números, centenas de padrões numéricos vêm à tona. Agora, pela Lei das Probabilidades, é altamente provável que, quem elaborou tal frase, tenha planejado todos esses padrões ocultos. O próximo passo é tentar descobrir quais as verdadeiras intenções por trás disso. Porque parece bem claro que os padrões foram planejados.
MAS PADRÕES NÃO PODEM APARECER POR MERO ACASO?
Sim, podem. É difícil alguém acertar os 6 números da Mega, apostando apenas um bilhete. Mas sabemos que, de vez em quando, alguém acerta. Se alguém apanha um milhão de frases e procura padrões nelas, provavelmente encontrará. A verdadeira questão é saber QUANDO OS PADRÕES NÃO FOREM OBRA DO ACASO, MAS PLANEJADOS.
Em resumo, segundo a Lei das Probabilidades, a quantidade de coincidências em torno de um evento pode indicar se o tal foi aleatório ou não. Ainda no exemplo da Mega, se o senhor Robert acertar os 6 números nesta semana, apostando apenas um bilhete, isso é algo natural. Se ele acertar novamente, na próxima semana, pode ser somente uma coincidência. Mas se o sortudo acertar pela terceira semana seguida, é impossível evitar a suspeita de que algo não está normal.
Como diz um certo ditado que uso como princípio de investigação: “Acontecer uma vez pode ser mero acidente; acontecer duas vezes, pode ser mera coincidência; mas acontecer três vezes pode ser uma mensagem de Deus ou ação do inimigo”.
A INCRÍVEL FRASE QUE ABRE A BÍBLIA...
Sobre Gênesis 1.1, já foram escritas milhões de palavras, no decorrer dos séculos. Mas sobre a impressionante estrutura numérica oculta nas palavras originais desse versículo, ainda existe uma ignorância muito grande. E quando lidamos com os padrões numéricos por trás do texto hebraico de Gênesis 1.1, estamos tratando de pura matemática, não manipulações ou fantasias místicas. Por exemplo, considere as seguintes informações:
1 – Matematicamente, somente 127 combinações são possíveis, a partir de 7 elementos. É impossível ter uma a mais;
2 – Sendo assim, as 7 palavras de Gênesis 1.1 só podem gerar 127 combinações diferentes;
3 – Ou seja, os 7 valores de Gênesis 1.1 (cada palavra hebraica tem um valor numérico) só podem gerar 127 combinações diferentes, sem anagramas;
4 – Matematicamente, em 127 combinações numéricas, é natural encontrarmos 4 ou 5 múltiplos de 37. Mais raramente, podemos encontrar até 10 ou um pouquinho além (11 ou 12, etc.). Isso em se tratando de 7 números escolhidos aleatoriamente;
5 – Acontece que os 7 valores numéricos de Gênesis 1.1 produzem exatos 23 múltiplos exatos de 37. Isso são fatos matemáticos, ninguém inventou nada aqui;
6 – Nessas 23 combinações cada um dos 7 valores originais aparecem 12 vezes – outro fator improvável de acontecer em conjuntos numéricos aleatórios;
7 – Tudo isto (e muito mais) levam os estudiosos do assunto a baterem o martelo: OS PADRÕES NUMÉRICOS DE GÊNESIS 1.1 FORAM PLANEJADOS!
PRÓXIMO PASSO – SE ALGO FOI PLANEJADO, QUEM O FEZ E POR QUE?
A tentação óbvia é afirmar que os padrões de Gênesis 1.1 foram planejados pelo escritor desse livro, isto é, Moisés. Primeiro, sendo assim, Moisés não deixou claro em nenhum lugar a provável razão do seu intricado projeto numérico; segundo, as evidências, porém, impossibilitam que Moisés ou qualquer outro autor humano tenham sido capazes de tal projeto. Como assim?
Primeiro, as evidências provam que os hebreus só foram atribuir valores numéricos ao seu alfabeto cerca de 200 anos a.C., ou seja, 1.200 anos APÓS Moisés escrever o Gênesis!
Segundo, as evidências apontam para várias coincidências entre os padrões de Gênesis 1.1 e a estrutura dos capítulos bíblicos – e a conversão da Bíblia em capítulos e versículos só aconteceu cerca de 2.700 APÓS Moisés escrever o Gênesis!!!
Portanto, as evidências apontam que, quem quer que tenha elaborado a estrutura matemática de Gênesis 1.1, deve ter uma INTELIGÊNCIA EXTRATERRENA E COM CAPACIDADE DE CONHECER O FUTURO.
Sim, essa conclusão é chocante demais para a nossa mente incrédula aceitar, mas os fatos não apontam para direção diferente.
Aos interessados em conhecerem esses fatos (evidências), temos várias opções dentro da Enciclopédia Arquivo7. Essas evidências são tão numerosas (e algumas muito complexas) que somente quem realmente tiver sede pela verdade, se atreverá em investiga-las. E só quem realmente fizer isso terá autoridade moral (e intelectual) para lançar qualquer crítica.
Moacir Junior – moacir37junior@gmail.com – www.arquivo7.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário