O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7

O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7
Tudo que você precisa saber para entender a principal linha de investigação do Arquivo7 - O BÁSICO SOBRE MATEMÁTICA BÍBLICA, SEGUNDO A TESE ARQUIVO 7.

CALCULANDO A VERDADE - A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA PROVADA PELA MATEMÁTICA

 

Uma introdução à Matemática Bíblica defendida no Arquivo7, numa exposição bem didática, ideal para quem está entrando em contato com essa tese pela primeira vez ou deseja apresentá-la a algum amigo. 

O "cânon" bíblico está fechado, com 66 livros e 1.189 capítulos, e, neste livro, apresentamos a evidência matemática como prova. 

"Investigue tudo, acredite apenas no que for provado verdadeiro" (paráfrase de 1 Tessalonicenses 5.21)

Adquira esta obra por meio da seguinte opção: LIVRO FÍSICO (isto é, impresso) - Adquira a partir deste link:

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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A APOSTA QUE NINGUÉM CONSEGUE VENCER


- O número 73 é um dos números-chave da Assinatura de Deus ao inspirar a Bíblia. No texto original do Gênesis, especialmente na primeira frase, podemos encontrar centenas de padrões envolvendo os números 37 e 73. Na Bíblia toda, o 73 aparece como número de capítulo somente uma vez (no Salmo 73).

Bem, usando a quantidade total de capítulos bíblicos (1.189) como um círculo, um grande círculo, vamos imaginar o seguinte jogo:

Primeiro, você escolhe um número qualquer acima de 3.000;

Segundo, você faz uma contagem, a partir do primeiro capítulo da Bíblia, e vai contando, capítulo por capítulo, até parar no número que escolheu.

Digamos que tenha escolhido o número 3.150. Contando desde Gênesis 1, até parar em 3.150, você irá parar, inevitavelmente, no 772º capítulo da Bíblia, que é Jeremias 27.

- Sim. E daí?

- E se, por exemplo, você tivesse escolhido o número 800.000? Contando desde Gênesis 1, no círculo dos 1.189 capítulos, iria parar exatamente no 992º capítulo, que é Lucas 19.

- Sim, e daí? O que você pretende com esses cálculos sem sentido?

- Bem, quais as chances de você, aleatoriamente, sem usar lógica nenhuma, escolher um número, acima de 3.000, que coincida exatamente com o 551º da Bíblia, ou seja, exatamente o Salmo 73?

- Não sei quais as chances, mas deve ser bem difícil, né? Matematicamente, existem infinitos números que devem coincidir com esse capítulo. O problema é saber quais, né? Você conhece algum número que dê certo?

- Pegue o PRIMEIRO capítulo da Bíblia (Gênesis 1, obviamente), o capítulo CENTRAL (Salmo 117) e o ÚLTIMO capítulo (Apocalipse 22), e transforme os números desses capítulo num único número. Teremos 001.117.022 (mais de UM MILHÃO). Bem, agora coloque esse número numa calculadora científica (de computador), em seguida aperte a tecla MOD (que dá o resultado de uma divisão, deixando somente o resto). Por fim, coloque agora o número total de capítulos bíblicos (1.189) e aperte ENTER. Em questão de segundos a calculadora vai informar que o número 001.117.022, numa lista de 1.189 capítulos, corresponde exatamente ao capítulo 551. Ou seja, ao Salmo 73!!!

Foi uma operação simples e um resultado chocante. E o melhor: FÁCIL DE SE PROVAR E IMPOSSÍVEL DE SE CONTESTAR.

Veja bem: Em toda a Bíblia existe somente UM CAPÍTULO de número 73, um Salmo. O capítulo CENTRAL da Bíblia fica também no livro dos Salmos.

Aí quando juntamos o primeiro capítulo da Bíblia, com o central e o último, temos um número diretamente conectado... AO SALMO 73!!!

Quem pode imitar isso?

- Hummm!!! Não poderia ser somente uma coincidência?

- Poderia, se o número de exemplos não fosse tão grande.

- Por exemplo?

- E este numerozão aqui? 26.008.608.881.480? Na casa dos trilhões... Coloque-o na calculadora, faça o mesmo processo que fizemos anteriormente, e vai comprovar que esse numerozão para no 551º capítulo bíblico, ou seja, no Salmo 73.

- ???!!! Mas você encontrou esse número aleatoriamente?

- Claro que não! Peguei 4 importantes Nomes e Títulos na Bíblia e troquei por seus respectivos valores numéricos (e na ordem lógica):

- YHWH (o Mais Sagrado Nome de Deus na Bíblia), de valor numérico 26;

- ELOHIM (que significa DEUS, em hebraico), de valor numérico 86;

- JESUS, que, no grego do Novo Testamento, tem o valor numérico 888;

- E CRISTO, que, no grego do Novo Testamento, tem o valor numérico 1480.

Portanto, juntando os valores de YHWH ELOHIM (SENHOR DEUS) JESUS CRISTO, ou 0026008608881480, teremos o número que, na roda dos 1.189 capítulos, corresponde ao 551º capítulo, ou Salmo 73. Isso seria apenas coincidência?

Deixando bem claro que o simples fato de você encontrar um número qualquer que dê certo com o Salmo 73 seria interessante, mas não significativo. Mas o desafio fica ainda mais complexo se você encontrar um número que dê certo e, ao mesmo tempo, que esteja claramente relacionado a algum evento, coisa ou personagem bíblico. Aí acho que já se torna mais parecido com IMPOSSÍVEL do que com DIFÍCIL, né, meu filho?

Ah, e tem muito mais exemplos... na Enciclopédia Arquivo7.

“Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.”
(Salmos 73.1)

Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O ENIGMA DA BESTA – QUEM OU O QUE? – Parte 2



 1 – Por que o leão simbolizaria o Império Babilônico?


         Evidência 1 – No capítulo 2 de Daniel, Deus revela o futuro na forma de uma grande estátua, formada por ouro (cabeça), prata (peitos e braços), bronze (ventre e quadris), ferro e barro (pés). Claramente a profecia diz que a cabeça de ouro simboliza a Babilônia (Dn 2.38). O ouro é o mais precioso dos metais, o “rei”.

          Evidência 2 - rei dos animais (esse conceito é não somente popular, mas bíblico). Ex.: leão como símbolo da tribo de Judá, tribo da realeza: “Judá é um leãozinho. (...) O cetro não se arredará de Judá, ...” (Gênesis 49.9,10). Jesus, Rei dos reis, é o Leão da tribo de Judá (Apocalipse 5.5).

         Nabucodonosor é chamado “rei dos reis” em duas passagens bíblicas:

“Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, desde o norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, sim, companhias e muito povo.” (Ezequiel 26.7).

         O profeta diz ao rei: “Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.” (Daniel 2.38,39).

Essas descrições se encaixariam perfeitamente com qual dos 4 animais?

        Evidência 3 - Nas ruínas da antiga Babilônia foram encontradas muitas figuras e esculturas de leões com asas de águia (portanto, era um símbolo familiar da antiga Babilônia).

        Evidência 4 - Jeremias 4.6,7 fala da invasão babilônica a Israel e chama seu rei de “leão”.

        Evidência 5 - Jeremias 50.17: “Cordeiro desgarrado é Israel, os leões o afugentaram; o primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria, e agora por último Nabucodonosor, rei de Babilônia, lhe quebrou os ossos.” Este texto é bem interessante: A área do império Assírio foi quase a mesma do império Babilônico, e aqui os dois são chamados de leões. Adiante voltaremos a nos lembrar desses dois.

        Evidência 6 - De todos os reis citados na Bíblia, a história de Nabucodonosor é a única que lembra perfeitamente a visão de Daniel sobre o leão: “O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.” (Daniel 7.4).

         Nabucodonosor começou como um leão, devorando tudo, com grande velocidade nas conquistas (asas). Mas, de repente, as asas são arrancadas, a fera fica mansa (Babilônia para de conquistar reinos), e recebe um coração de homem (a fera torna-se humana – Daniel 4 mostra um homem tornando-se uma fera e voltando ao normal 7 anos depois, totalmente humilde. O selvagem deu lugar ao humano).

         Como alguém já disse: “São muitas as coincidências para serem apenas coincidências”.

         2 – Por que o urso simbolizaria o Império Medo-Persa?

Evidência 1 - Se o leão é Babilônia, o próximo reino na seqüência foi a Pérsia (aliada aos Medos).

          Evidência 2 - Há uma particularidade ligando esses DOIS reinos ao número 2: DOIS braços na estátua; DOIS chifres do carneiro em Daniel 8 (que é claramente identificado com esses dois reinos). E se em Daniel 7.5, se faz referência a um dos “lados” do urso (mostrando primazia de um em relação ao outro lado), a semelhança com os dois chifres do carneiro em Daniel 8, principalmente quando destaca que um era mais alto do que o outro, é grande demais para ser ignorada.

         3 – Por que o leopardo simbolizaria o Império Grego?

        Evidência 1 - Se os dois primeiros são Babilônia e Medo-Persa, logicamente o próximo é a Grécia, sob Alexandre Magno.

        Evidência 2 - Em Daniel 8, o Império Grego é chamado pelo nome e se divide em 4 (simbolizados por 4 chifres), e o terceiro animal em Daniel 7 tem 4 cabeças, bem como 4 asas.

        Evidência 3 - A relação entre a Grécia e o número 4 não deve ser ignorada. E com isso temos mais um indício: Em Daniel 2, a Grécia é comparada ao “ventre e quadris” da estátua. O interessante é a origem da palavra QUADRIL:

         “O quadril é a articulação que une o membro inferior ao esqueleto axial. Está formado pelos ossos ilíaco e fêmur, sendo o primeiro formado por três outros ossos íleo, ísquio e pube, totalizando quatro ossos, daí a denominação de QUADRIL.”

http://www.ortbarra.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=61:cirurgia-do-quadril&catid=37:especialidades&Itemid=67


4 – E o quarto animal? Entra em cena Roma!

         “Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.” (Daniel 7.7)

          Evidência 1 - “terrível e espantoso” – As maldades e depravação moral dos césares romanos superaram as de todos os reis anteriores. Não se tem notícia, por exemplo, que Nabucodonosor, ou Alexandre ou alguns dos muitos reis da Média e Pérsia tenham matado a própria mãe, como fez Nero. Babilônia jogou o povo de Deus na fornalha, os persas na cova dos leões, mas os romanos superaram a todos com a crucificação, a arena dos leões, as tochas de fogo humanas e outras atrocidades que a História registrou. Só em falar a palavra “romano” todo o mundo tremia (Atos 16.37-39).

          Evidência 2 - “muito forte” – Roma governou o mundo durante mais de 1000 anos (nenhum dos outros reinos anteriores chegou ao menos próximo disso).

          Evidência 3 - “tinha grandes dentes de ferro.” Será por acaso que o elemento FERRO (relacionado a Roma em Daniel 2) seja citado aqui?

          Evidência 4 - “ele devorava e fazia em pedaços” – A primeira coisa que Roma fazia ao conquistar uma nação era dividir suas terras em regiões, tetrarquias, províncias e distritos.

          Evidência 5 - “pisava aos pés o que sobejava” – Aqui se fala dos seus PÉS (outra ligação com Daniel 2, quando relaciona as PERNAS e OS PÉS com Roma).

          Evidência 6 - “era diferente de todos os animais” – Roma foi diferente dos reinos anteriores em muitos aspectos: não foi conquistada por nenhum reino posterior, acabou se mesclando com o Cristianismo (gerando um império romano religioso), sua forma de administrar, e suas leis continuam influenciando o mundo até hoje, etc. Porém, mais adiante, veremos uma outra razão (talvez a principal) do porque esse animal era diferente de todos os outros.
        
Evidência 7 - Agora vamos comparar duas declarações em dois capítulos diferentes:

         “E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará.” (Daniel 2.40)

          “Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” (Daniel 7.23)

           No primeiro texto quase todo mundo concorda que é Roma. Quanto ao segundo texto, há controvérsias. Mas se os dois textos não estão falando do mesmo reino, por que tantas coincidências? Se fossem em livros diferentes ainda restaria alguma dúvida, mas textos coincidentes escritos num mesmo livro logicamente têm que estar falando do mesmo tema.

          Portanto, para o “quarto reino” em Daniel 7 não ser uma referência ao Império Romano, o “quarto reino” de Daniel 2 também não pode ser. Mas se o profeta chamou Nabucodonosor, rei da Babilônia de “cabeça de ouro”, ou seja, o primeiro império, a lógica (pelos fatos históricos) é clara: Babilônia foi sucedida pela Média-Pérsia, que por sua vez foi conquistada pela Grécia. Após o período do Império Grego, o próximo império a dominar o mundo foi, sem um pingo de dúvidas, Roma.

          Mais uma peça que se encaixa:

        Evidência 8 - Logo após Daniel citar o “quarto reino” no versículo 40 do capítulo 2, suas próximas palavras são para os pés e dedos (10 dedos) da estátua.

         “Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.” (Daniel 2.41).

         E logo depois de falar do “quarto reino” no versículo 23 do capítulo 7, suas próximas palavras fazem referência aos 10 chifres.

         “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.” (Daniel 7.24)

         Mais uma vez: Se Roma não for o quarto animal (Daniel 7) ela também não pode ser as pernas e pés da estátua (Daniel 2). Mas se a cabeça da estátua é Babilônia, Roma tem que ser o quarto reino.


         Tudo que temos visto até agora evidencia que as profecias finais envolverão não nações das Américas (pelo menos não diretamente), nem nações do extremo oriente (Índia, Japão, China, etc.), nem nações de toda a Europa (a menos que se tornem um só reino), mas sim, as mesmas nações e povos que, durante séculos tiveram como palco de guerra o Mar Grande (Mediterrâneo), e foram diretamente envolvidas com o povo de Deus na Bíblia.

(Trecho retirado do livro “UM DETETIVE INVESTIGA A BESTA”, de Moacir Junior)

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

O ENIGMA DA BESTA – QUEM OU O QUE? – Parte 1


“É um velho preceito meu que, quando se exclui o impossível, o que resta, por mais improvável que seja, deve ser a verdade.” (Sherlock Holmes, o maior detetive da literatura mundial).

“Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.”

(Apocalipse 13.1)

          Provavelmente nenhum personagem da profecia bíblica causou mais controvérsia no decorrer da História do que a Besta. Qualquer pesquisa básica sobre esse tema parece levar você a um beco sem saída. Mas, qual seria a pergunta correta: O QUE é a Besta? Ou: QUEM é a Besta?

          A Besta já foi comparada a vários personagens históricos: reis, papas, ditadores, magos, e até teólogos. Porém, para alguns estudiosos a Besta não é uma pessoa, mas um reino. Entretanto, ela já foi até comparada a uma máquina (um lendário computador chamado BESTA, que causou muitas controvérsias entre os cristãos da década de 80).

          Mas, deixando de lado toda teoria fantasiosa, o que o texto bíblico diz claramente sobre a Besta?

          1ª Hipótese – o fator QUEM – Ela é uma pessoa?
          2ª Hipótese – o fator O QUE – Ela é um reino?

Analisando a 1ª Hipótese: QUEM?

“... e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Apocalipse 13.4).

1 – Normalmente não se adora um reino, mas um rei;
2 – A pergunta dos adoradores é clara: “Quem é semelhante à besta?” Não diz: “O que é semelhante à besta?”
3 – Apocalipse 13.6: “E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.” – É muito estranho um reino abrir a boca para amaldiçoar a Deus.
4 – Apocalipse 13.18: “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
5 – Apocalipse 17.9,10: “Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis:...” – cada cabeça é um rei.
6 – Apocalipse 19.20: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.” – Não se prende um reino, mas uma pessoa. A parte sublinhada do versículo também deixa claro que está se tratando de pessoas, não reinos.

Analisando a 2ª Hipótese: O QUE?

1 – Apocalipse 17.9,10: “Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis:...” – se existe rei, é porque existe um reino;

2 – “E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar... Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra... Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra.” (Daniel 7.3; 7.7; 7.23) – Em Daniel 7, os animais são reis, e, ao mesmo tempo, reinos.

          Sem dúvida nenhuma a Besta simboliza um homem, um poderoso rei, mas também um reino. Nesse caso, ela é tanto O QUE, como também QUEM.

                    A CONEXÃO DANIEL E APOCALIPSE

          Ao descrever a Besta, o profeta a relaciona com 3 animais:

“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.” (Apocalipse 13.2).

Esses animais já apareceram juntos em algum lugar da Bíblia. Quem alguma vez leu o Antigo Testamento, ou pelo menos o livro do profeta Daniel, lembra de uma cena, sonhada pelo vidente hebreu:

“Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Mar Grande. E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; ... Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, ... continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, ... Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, ...” (Daniel 7. 1-7).

Será que a visão de Daniel é a mesma de João (o escritor do Apocalipse), com outros detalhes? O fato é que, apesar de Daniel ver quatro animais, notou que, juntando tudo, dava 7 cabeças, pois um deles (o leopardo) tinha 4 cabeças. E o misterioso animal que João viu tinha – ao todo – 7 cabeças.

Outra coincidência é que, na visão de Daniel, apareciam 10 chifres – o mesmo acontece na visão de João.

Pelo número de coincidências, a conclusão é que as visões dos dois profetas estão conectadas.

MAS OS ANIMAIS DE DANIEL SIMBOLIZAM O QUE MESMO?

“E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar... Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra... Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra.” (Daniel 7.3; 7.7; 7.23).

         Tradicionalmente, e desde muito tempo, a maioria dos intérpretes vê os quatro animais (leão, urso, leopardo, animal terrível), como Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma, respectivamente.

A INTERPRETAÇÃO TRADICIONAL DE DANIEL 7 E O PRINCIPIO DA SIMETRIA

         Simetria simplesmente significa harmonia, ou seja, todas as peças se encaixando perfeitamente e completando o quebra-cabeça. Se a Palavra de Deus é simétrica, isto significa que todas as suas profecias seguem uma só linha de pensamento.
         
          Se as 7 cabeças de Apocalipse são as mesmas 7 de Daniel (e as evidências indicam que sim), só precisamos identificar quem é quem em Daniel.

         Boa parte da Bíblia tem como pano de fundo os quatro reinos (Babilônia, Medo/Persa, Grécia e Roma). Na verdade, desde o profeta Isaías até o tempo em que João teve a revelação do Apocalipse, o povo de Deus sempre esteve na mira desses quatro reinos.

         O tema dos quatro reinos domina todo o livro de Daniel:

Capítulo 1 – Babilônia domina; 
Capítulo 2 – Os quatro aparecem em profecia;        
Capítulos 3, 4 e 5 (Domínio de Babilônia);        
Capítulo 6 (Domínio Medo/Persa);
Capítulo 7 (Os 4 reinos em conflito);        
Capítulo 8 (profecias envolvendo a Grécia e os Medo/Persas);       
Capítulo 9 (Domínio Medo/Persa);        
Capítulo 10 (Domínio Medo/Persa);        
Capítulo 11 (reinos saídos da divisão grega);        
Capítulo 12 (Nenhum reino citado, a não ser o de Deus);

         As evidências bíblicas e históricas apontam que os quatro animais simbolizam, respectivamente, os seguintes reinos do passado:

         01 – Leão - Babilônia
         02 – Urso – Média/Pérsia
         03 – Leopardo - Grécia
         04 – Animal terrível - Roma

OK, PROVE!

         Continua...

(Trecho retirado do livro “UM DETETIVE INVESTIGA A BESTA”, de Moacir Junior)



terça-feira, 13 de agosto de 2019

O PONTO MAIS PERFEITO DO ANO


                   13 de agosto de 1989, há exatos 30 anos.
         
          No templo de uma igreja Assembleia de Deus, em Igarapé Grande, Maranhão, Brasil, eu fazia minha decisão pública por JESUS CRISTO, num culto sob a direção (humana) da juventude, tendo como pregador oficial meu amigo de infância, Timóteo, hoje pastor.

          Fazia uns dois anos (desde 1987) que minha atenção tinha sido despertada para a surpreendente influência do número 7 na história da Humanidade, e eu estava me aprofundando bastante numa investigação em busca de respostas. No mesmo período me vi cercado de estranhas coincidências envolvendo o número 7 (os detalhes estão no capítulo 1º da Enciclopédia Arquivo7, intitulado: “ARQUIVO7 – A ORIGEM, PARTE 1”).

          Bem, o fato é que, em busca da verdade sobre o número 7, passei a estudar a Bíblia. E, cada vez mais cercado de amigos cristãos, fiz minha decisão pública por Cristo no dia 13 de agosto de 1989.

          Algum tempo depois fiquei a refletir. Durante dois anos quase tudo em que eu me envolvia tinha o número 7 no meio (até mesmo se eu fosse abrir um livro ao acaso, tinha 90% de chances de abrir numa página 77, 147 ou coisas do tipo. Se fosse pegar um livro, ao acaso, numa biblioteca, apanhava um cujo título envolvia o número 7, tipo “O MISTÉRIO DOS 7 RELÓGIOS”, “A CASA DAS 7 COLINAS”, “OS 7 HEROIS DO REINO ENCANTADO” e coisas semelhantes).

          Bem, mas o que me intrigava é que a decisão mais importante de minha vida havia acontecido num dia 13 e não 14, que seria mais coerente com o que eu estava vivendo (assim pensava eu).

          Por que 13 de agosto?

          Passado algum tempo resolvi deixar essa questão de lado e passei a encará-la como uma data qualquer, sem significado – MAS EU TINHA UMA CONVICÇÃO PROFUNDA DE QUE, TENDO EM VISTA A SÉRIE DE COINCIDÊNCIAS ENVOLVENDO NÚMEROS, QUE TINHAM ME LEVADO ATÉ AQUELE PONTO, AQUELA DATA (13 DE AGOSTO) TERIA QUE TER ALGUM SIGNIFICADO ESPETACULAR.

          E REALMENTE TEM! MAS SÓ FUI DESCOBRIR ISSO 23 ANOS DEPOIS.

          Bem, mas deixemos essa questão de lado por um momento e pensemos agora num problema matemático que o grande Euclides tentou resolver há 3000 anos. Sim, três milênios atrás, na Grécia, um dos grandes gênios da humanidade, quebrava a cabeça.

          Imagine dois pontos quaisquer (que chamaremos de A e B).

          Trace uma linha entre os dois pontos.

A__________________________________B

         
          Agora, se queremos criar um terceiro ponto (o ponto C), qual seria o lugar mais harmonioso para isto? Quase 100% das pessoas diria que é o MEIO ou seja, O CENTRO da linha entre A e B.

A_________________C_________________B

          Mas seria mesmo?

          Podemos dizer que a distância A-C é a mesma C-B, entretanto, a distância A-B é o DOBRO das duas anteriores (A-C e C-B). Em outras palavras, A-C está na mesma proporção de C-B, mas A-B não está.

          E Euclides continuou fazendo cálculos até que encontrou O PONTO PERFEITO.

          Em sua obra mais famosa, OS ELEMENTOS, o grande matemático grego escreveu: “Diz-se que uma linha reta é cortada na razão extrema e média quando, assim como a linha toda está para o maior segmento, o maior segmento está para o menor.”

          Em outras palavras, Euclides encontrou um ponto entre A e B que divide exatamente a linha numa proporção perfeita entre os três pontos (A, B e C). Veja a linha seguinte:

A________________C__________B

          Você pode não acreditar, mas a letra C está justamente no local exato que coloca os três pontos (A, B e C) numa proporção perfeita. Dessa forma, podemos afirmar com certeza que a razão entre AB e AC é a mesma que AC e CB.

          Dizendo de outra forma: a distância A-B dividida pela distância A-C é exatamente a mesma da distância A-C dividida pela distância C-B, ou seja, 1,618... ou simplesmente 1,6.

          Qualquer que seja o tamanho da linha, se estiver na proporção perfeita e se você dividir AB por AC e AC por CB terá o mesmo resultado: 1,618033988... esse número não tem fim.

          Sim, e daí?

          Meus amigos, esse número tem intrigado os matemáticos durante muitos séculos (desde Euclides). Como representa uma medida especial, o número 1,618... passou a ser conhecido como A MEDIDA PERFEITA, A PROPORÇÃO DIVINA, A SEÇÃO ÁUREA, A RAZÃO DOURADA, O NÚMERO DE OURO, etc.

          Mas talvez você esteja prestes a abandonar a leitura deste texto, pois não está vendo nenhum sentido nisso, não é mesmo? Só mais um pouquinho de paciência.

          Se esse número aparecesse somente nos frios cálculos matemáticos não chamaria a atenção de mais ninguém, a não ser de matemáticos “tarados” por cálculos. Porém, alguns matemáticos, possuidores de uma invejável paciência, descobriram que:

          - No corpo de um ser humano de estatura normal (em média), a medida de comprimento entre a cabeça e os pés dividida pela distância entre os pés e o umbigo aproxima-se de 1,618... Em outras palavras: se os pés representam a letra A e a cabeça a letra B, o umbigo fica bem aproximadamente na mesma posição que a letra C da linha que desenhamos anteriormente.

Mas essa mesma proporção é encontrada em outras partes do nosso corpo. Por exemplo:

          - A altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça; a medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax; a medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo; o tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta; etc.

          O grande inventor e sábio italiano Leonardo Da Vinci se interessou tanto por isso que fez um desenho (hoje famoso), mostrando essa proporção misteriosa em várias partes do corpo humano (pesquise por aí o quadro intitulado “O HOMEM VITRUVIANO”).

          Confrontados com essa maravilha matemática, muitos sábios (especialmente pintores e arquitetos) passaram a criar suas obras tomando essa medida como base. Uma rápida olhada por aí é suficiente para percebermos o quanto a Humanidade aprecia uma figura de forma retangular. Usando a chamada Proporção Divina, muitos estudiosos passaram a acreditar que um retângulo (cujo comprimento dividido pela altura seja equivalente a 1,618...) é o mais agradável aos olhos humanos. Apesar de muitos contestarem tal pensamento o fato é que a humanidade possui um fascínio misterioso por figuras ou objetos retangulares, especialmente se estão na proporção 1,618.

          Meus amigos, esse número está tão relacionado ao Universo que Platão o denominou “A Chave do Cosmos”. Essa constante matemática é chamada atualmente de NÚMERO PHI, simbolizada pela letra grega PHI. A razão disso é devido a uma homenagem ao grande arquiteto grego Phídeas. E o que esse Phídeas tem a ver?

          Ele é conhecido mundialmente pela construção do Parthenom, o famoso templo grego. Acontece que toda (ou quase toda) a construção foi elaborada seguindo-se as medidas áureas. Procurem uma foto do Parthenom e verão que as medidas usadas em sua construção obedecem à Regra Áurea. É verdade que muitas das medidas não são exatas, mas sempre se aproximam do número 1,618.

          Dizem que até os egípcios usaram essa medida na construção das pirâmides, mas alguns estudiosos contestam.

          Porém, é inegável que muitos pintores renascentistas passaram a usar essa medida em suas obras. Leonardo Da Vinci é um bom exemplo. Entretanto, o mais impressionante de tudo isso é que esse mesmo número áureo é encontrado na natureza (principalmente no corpo humano). Outros exemplos:

          - Nas sementes dos girassóis. A proporção em que aumenta, o diâmetro das espirais de sementes é igual à razão áurea.

          - Muitas árvores seguem misteriosamente esse padrão. Ou seja, em muitas delas seus galhos crescem na razão áurea.

          - Em qualquer colméia do mundo a proporção entre as abelhas fêmeas e machos é igual à razão áurea. Essa medida aparece também nas escamas dos peixes, presas de elefantes, chifres de carneiros, etc..

EM BUSCA DE UM SIGNIFICADO TEOLÓGICO

          Por que essa medida perfeita vale 1,6? Por que não 1,5 ou 1,7 ou 1,8 ou até mesmo 2,6, etc.? Se o Universo é regido por leis matemáticas perfeitas e muitas delas estão relacionadas com a Proporção Divina, temos que perguntar: O que será Deus quer nos dizer com isso?