Imagine o seguinte cenário: Num evento internacional
(com centenas de pessoas de diferentes nacionalidades), você se depara com
alguém fisicamente parecido com você. Num primeiro momento, acha meio estranho,
mas, considerando a atual quantidade absurda de pessoas no planeta e que é
normal a gente encontrar “clones” por aí de vez em quando, você relaxa.
Entretanto, daqui a pouco, descobre que o “clone”
também é brasileiro. Considerando que existem pouquíssimos brasileiros no
evento, a coincidência se torna mais interessante. Mas coincidências acontecem.
Mas aí, curioso, você resolve investigar o
indivíduo. Surpresa das surpresas! Nasceu no mesmo Estado que você. Isso não é
suficiente para surgir uma pulga atrás da orelha? Bem, apesar dessas três
conexões entre você e o seu “clone”, num mundo tão grande, com bilhões de
pessoas, com incalculáveis eventos acontecendo a cada segundo, na verdade é
normal acontecerem certas coincidências. A questão é: e como saber quando forem
significativas?
Ou seja, numa investigação policial, se uma série de
coincidências conectar você ao local do crime, os detetives aceitarão se você
simplesmente alegar que “coincidências acontecem”, “coincidências são normais”,
etc.?
É claro que existem coincidências significativas e o
exemplo da investigação policial prova isso. Quando todas as evidências
apontarem pra você, das duas uma:
1 – Ou alguém armou para incriminar você;
2 – Ou as evidências estão provando a realidade:
você é o criminoso.
Nos dois casos, as coisas não aconteceram por mero
acaso, mas foram planejadas. Coincidências significativas são coincidências
premeditadas.
No exemplo que apresentamos no inicio deste texto, o
fato de você ter encontrado alguém parecido, da mesma nacionalidade e
naturalidade, pode não significar nada de importante. Mas, imaginemos que você
descobre que o “clone” também é da mesma cidade? Vai continuar dormindo
tranquilo achando que são somente coincidências? Ou vai investigar o caso? Esse
é o ponto. Precisamos saber distinguir coincidências banais das significativas.
Quando se trata da Bíblia, os céticos são rápidos em
descartarem tudo como meras coincidências. Mas, aos honestamente interessados,
existem “toneladas” de evidências provando que as coincidências envolvendo as
profecias e os eventos históricos, não são coincidências.
E em relação à Matemática Bíblica, as evidências são
ainda mais pesadas. Porém, neste campo o cético acha que é fácil descartar tudo,
alegando, por exemplo, a Lei dos Grandes Números. Do que se trata? Em
resumo, essa lei diz que, num pacote muito grande de números, qualquer
coincidência pode ser encontrada. Estou evitando, ao máximo, usar termos
técnicos, mas os interessados podem fazer uma pesquisa básica sobre essa lei,
para mais detalhes.
Um exemplo: Numa lista com os infinitos algarismos
do número Pi, quais as chances de você encontrar sua data de nascimento
completa? Hoje é 06 de fevereiro de 2020. Será que, nos primeiros 10.000
dígitos do Pi, a gente pode encontrar 06022020?
Bem, você não vai encontrar essa data nos primeiros
10.000, mas, se procurar um pouquinho mais, ela será encontrada a partir de 142.985.298.
603833932432018020010602202064859758028866065655
Sim, num pacote com os primeiros 143 milhões dos
dígitos do Pi, você encontrará 06022020. E, procurando um pouco mais, vai
encontrar essa data a partir de 163.387.601, depois, a partir de 165.298.741,
etc. Portanto, poderá encontrar A DATA QUE QUISER nos infinitos dígitos do
Pi. É claro que isso não tem nada a ver com COINCIDÊNCIAS SIGNIFICATIVAS. E
essa Lei dos Grandes Números não pode ser aplicada à Matemática Bíblica, tendo
em vista as centenas de exemplos que já temos demonstrado na Enciclopédia
Arquivo7.
A primeira frase da Bíblia, contém, no original
hebraico, somente 7 palavras e 28 letras. Os mais de 100 padrões matemáticos
ocultos nela estão muito além de meras coincidências. E elaborar uma frase
parecida, nas mesmas condições, é impossível. O que quero dizer com “nas mesmas
condições”?
Moisés tinha à disposição cerca de 8.000 palavras
diferentes (quantidade estimada de vocábulos na língua hebraica, na época),
enquanto que, por exemplo, a língua inglesa possui, atualmente, mais de um
milhão, e a língua portuguesa, quase meio milhão de palavras
diferentes, segundo os especialistas no assunto (https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-o-idioma-com-mais-vocabulos).
Ou seja: é facílimo alguém criar uma frase recheada
de padrões matemáticos, usando alguma das línguas inglesas ou portuguesa (com
milhões de possibilidades). Entretanto, com apenas 8.000 palavras disponíveis,
a coisa é totalmente diferente. Mesmo assim, com um vocabulário tão escasso,
Moisés elabora, com apenas 7 palavras diferentes, uma declaração profunda e
sintética, sobre a origem do Universo: “NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A
TERRA” (Gênesis 1.1).
Considerando as 7 palavras
de Gênesis 1.1 pelos seus respectivos valores numéricos, os seguintes fatos são
inegáveis e impressionantes:
1 – Num conjunto de 7
números, somente 127 combinações (sem anagramas) são possíveis. É uma verdade
matemática, válida eternamente;
2 – Nessas 127
combinações, é normal encontrarmos (segundo a Lei das Probabilidades) até 3 ou
4 combinações de valores múltiplos de 37, pois entre 1 e 127 temos somente 3
múltiplos de 37:
1 x 37 = 37
2 x 37 = 74
3 x 37 = 111
3 – Mas nos 7 valores de
Gênesis 1.1, existem, sem sombras de dúvidas ou contestações, 23 múltiplos
de 37!!!
Isso evidencia que esses
valores foram planejados. Se atribuirmos tão planejamento à Moisés ou a qualquer
outro ser humano, teremos que considerar que tal escritor tinha o dom da
presciência, pois:
Evidências arqueológicas
provam que os valores numéricos só foram atribuídos ao alfabeto hebraico, cerca
de 200 anos ANTES de Cristo. Ou seja: uns 1.200 anos DEPOIS da
elaboração do livro de Gênesis.
Portanto, as evidências
apontam que:
1 – Os padrões do número 37 na primeira frase
bíblica foram planejados;
2 – Quem quer que tenha feito isso, de alguma forma,
teria que ter acesso a um conhecimento que só seria elaborado cerca de 1.200
anos depois.
Veja mais detalhes sobre a Lei das Probabilidades e
Gênesis 1.1, neste outro texto: http://www.arquivo7.com.br/2019/04/provando-pela-lei-das-probabilidades.html
Os céticos
são rápidos para tacharem de coincidências qualquer situação que envolve a
Bíblia, mas quando são confrontados com certos fatos, ou desconversam ou
ignoram.
Na Enciclopédia Arquivo7
já demonstramos várias conexões intrigantes entre os números que aparecem na
história do Dilúvio e o padrão matemático de Gênesis 1.1. Mas os fatos mais
chocantes envolvem coisas que só iriam aparecer mais de 2000 depois de Moisés
escrever o livro de Gênesis. Veja, por exemplo, os seguintes textos publicados
nestes links:
http://filosofia777.blogspot.com/2018/12/o-diluvio-e-o-codigo-elohim-parte-1.html
http://filosofia777.blogspot.com/2019/03/o-diluvio-e-o-codigo-elohim-parte-2_27.html
http://www.arquivo7.com.br/2019/02/noe-o-numero-3601-e-uma-coincidencia.html
http://www.arquivo7.com.br/2019/02/noe-o-numero-3601-e-uma-coincidencia_28.html
Somente os fatos descritos
nos endereços acima são mais do que suficientes para provarmos que as
coincidências apresentadas neles são significativas... e evidenciam uma
inspiração no mínimo extraterrena ou extra-humana.
Mas hoje iremos apresentar
mais um caso inédito (envolvendo Matemática Bíblica e o Dilúvio). Os fatos são
os seguintes:
1 – Cinco datas exatas são
citadas na história do Dilúvio:
01*01 - "E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no
primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé tirou a
cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta."
(Gênesis 8.13);
17*02 - "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete
dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e
as janelas dos céus se abriram,..." (Gênesis 7.11);
27*02 - "E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava
seca." (Gênesis 8.14);
17*07 - "E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre
os montes de Ararate." (Gênesis 8.4);
01*10 - "E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo
mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes." (Gênesis
8.5);
2 – Tendo como base essas
5 datas, explicitamente citadas na Bíblia, podemos elaborar podemos elaborar um
número único: 117.271.701 (dias 1, 17, 27, 17 e 1, na ordem em que
aparecem no calendário). Agora, faça uma lista de 1 a 2701 (o valor de Gênesis
1.1). Ao lado de cada número coloque um capítulo da Bíblia (tipo 1 = Gênesis 1,
2 = Gênesis 2, etc.), até à linha 2701;
3 – Agora conte (desde
Gênesis 1), dentro dessa tabela de 2701 linhas, até parar no número
117.271.701, e você irá parar, inevitavelmente, no capítulo 6 de Gênesis,
QUANDO DEUS ANUNCIA O DILÚVIO!
Essa coincidência é
incrível pelo fato de envolver a quantidade de capítulos da Bíblia (cuja
classificação só veio a ocorrer muitos séculos depois de Moisés). Não tinha
como o grande legislador israelita ter planejado isso. Somando isso às outras
coincidências envolvendo essas 5 datas diluvianas, o caso se torna ainda mais
estarrecedor. Que explicação natural você daria pra isso? Ah, e tem mais:
4 – No calendário bíblico,
usado pelos profetas (12 meses de 30 dias, totalizando 360 dias), as 5 datas
diluvianas ocupam as respectivas ordens:
01*01 – 1º dia;
17*02 – 47º dia;
27*02 – 57º dia;
17*07 – 197º dia;
01*10 – 271º dia.
5 – Agora, transforme
esses números de ordem num número só, e teremos: 001,047,057,197,271 ou:
1.047.057.197.271.
6 – Usando o mesmo método
do item 3, conte, capítulo por capítulo, desde Gênesis 1 até 1.047.057.197.271,
e irá parar, inacreditavelmente, em Gênesis 8!!! Gênesis 8?
7 – Sim, quando a Bíblia
descreve o fim do Dilúvio e Noé sai da arca. Explica essa, incréu!!!
O grande escritor
britânico Ian Fleming, criador do famoso James Bond, o agente 007, escreveu:
“Uma vez é acidente,
duas é coincidência, e três é ação do inimigo”.
Inspirando-me nessa
perspicaz observação, e com base em todas as coincidências divulgadas na
Enciclopédia Arquivo7, ouso declarar:
Duas ou três coincidências são apenas
duas ou três coincidências; porém sete coincidências provavelmente não são sete
coincidências.
Ou dizendo de outra forma:
3 coincidências podem
até ser artimanhas do acaso; 7 podem ser manipulações humanas; mas 37, com
certeza, é projeto divino.
Entretanto, minha frase
favorita (me veio à mente certo dia, do nada, mas alguém pode ter pensado nela
primeiro) é:
Muitas coincidências são coincidências
demais para serem apenas coincidências.
"E sabemos que
todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
Romanos 8.28
Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com
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