Quando o apóstolo Paulo apresentou sua tese (a respeito do Cristianismo),
no Areópago em Atenas, obteve três reações diferentes, por parte dos três tipos
de ouvintes:
“Mas quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e
outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez.
Assim Paulo saiu do meio deles.
Todavia, alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio,
o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros.”
(Atos 17.32-34)
1º Tipo: Os que zombaram;
2º Tipo: Os que prometeram
analisar o caso;
3º Tipo: Os que
acreditaram na tese.
Quando apresentamos
qualquer tese ao público, com certeza, iremos topar com esses tipos de reações
(e outras mais).
A evidência matemática, na minha opinião, é o
argumento mais convincente a favor da inspiração sobrenatural da Bíblia.
Infelizmente, esse tipo de evidência possui uma grande barreira: A FOBIA
MATEMÁTICA!
Explico: como já falei algumas vezes (em artigos ou
nos capítulos da Enciclopédia Arquivo7), a grande fobia que a maioria das
pessoas sente em relação aos números e a matemática é o grande empecilho para a
aceitação ou apreciação das teses defendidas no Arquivo7.
Sendo assim, diante de certos textos envolvendo
Matemática Bíblica, já detectei, pelo menos, quatro três tipos de
pessoas, reveladas por suas reações:
Tipo
1 – Um cristão (que tenha fobia à matemática), mas acredita na tese. Esse tipo costuma reagir da seguinte forma: “Puxa! Que incrível! É muito
interessante! Mas não entendi nada”.
Tipo
2 – Um cristão, que goste de matemática e acredita na tese: “Uau! Como as coisas de Deus são perfeitas!”
Tipo
3 – Um não cristão, que ama matemática, porém, não acredita na tese. Sua reação geralmente é a seguinte: “Legal! São coincidências bem
interessantes, mas são apenas coincidências”. Às vezes, este tipo também apela
para a zombaria.
Sem desprezar os dois primeiros tipos, eu aprecio
mais lidar com o tipo 3, o matemático incrédulo. Para o tipo 1, tenho
que primeiro tentar curar sua fobia matemática (uma tarefa ingrata); o tipo 2
não desperta nenhum desafio; mas o tipo 3 é um desafio interessante, pois, não
podendo negar as evidências, apela para o argumento das coincidências. E se o
pacote de “coincidências” que temos é muito grande (e pesado), o incrédulo se
verá, cedo ou tarde, num beco sem saída... e sem contra argumentos.
Por exemplo, desafio qualquer um a contestar a
seguinte frase:
TRÊS coincidências podem
até ser artimanhas do acaso; SETE podem ser manipulações humanas; mas 37, com
certeza, é projeto divino.
Sim, quem pode contestar isso? Coloquei 37 usando de
um certo exagero (e aproveitando a fama do número 37), mas o fato é que 20 ou
10 coincidências já são evidências suficientes para se suspeitar de um toque
sobrenatural (ou no mínimo extraterreno) sobre um certo evento.
Portanto, com as MAIS DE 100 EVIDÊNCIAS MATEMÁTICAS
que temos à disposição somente sobre o primeiro versículo da Bíblia, É IMPOSSÍVEL
que qualquer alegação do tipo “SÃO APENAS COINCIDÊNCIAS” valha alguma coisa!
Mas, em relação à Matemática Bíblica, detectei ainda
um quarto tipo de pessoa:
Tipo
4 - Um cristão que IGNORA ou que tem algum tipo de PRECONCEITO contra essa abordagem matemática da Bíblia.
Há pouco tempo, ao apresentar, de forma bem
resumida, um pequeno exemplo sobre Matemática Bíblica, um irmão logo publicou
no grupo a seguinte sugestão:
“... queria sugerir dois critério para aceitação no
grupo:
1 - Não ser político
2 - Nem numerólogo Cabalístico.
Este último para evitar a disparidade com o modelo
hermenêutico ortodoxo do grupo.”
Claro que imediatamente notei a “indireta”. Então,
aconteceu o seguinte diálogo:
EU: - "Não ser político" é impossível,
pois, num certo sentido, todo mundo é.
"Nem numerólogo Cabalístico." Com certeza
muitos daqui vão me apontar como "numerólogo cabalístico", mas só
aceito esse "adjetivo" se alguém conseguir provar (porque estou bem
consciente de que não sou isso - quem conhece minhas pesquisas sabe disso muito
bem; quem não conhece, é normal suspeitar de outra coisa).
Aí se alguém conseguir provar que sou
"numerólogo cabalista" pode me excluir do grupo.
O OUTRO: - Você viaja demais nesse negócio de
números...
EU: - Isso são fatos ou invenções?
O OUTRO: - Invenções.
EU: - Prove!
O OUTRO: - Tá bom. Eu aprendi errado. Me perdoe.
EU: - Posso te enviar um PDF, em particular, em
minha defesa?
O OUTRO: - Não, não precisa.
EU: - Aí fica difícil, irmão.
O OUTRO: - Já li sobre as interpretações simbólicas,
alegóricas e numerólogas... São subjetivas, e por serem assim. Vc sempre estará
correto. Continue nessa força!!
EU: - Minhas pesquisas não têm nada a ver com isso.
O OUTRO: - Avante!!! Os números são infinitos, ou
seja, ainda tem muitas coisas pra interpretar.
EU: - Conheço esse tipo de argumento... e posso
provar que são falsos.
UMA TERCEIRA PESSOA entrou na conversa: - Eu sei que
sou bem leigo, mas sinceramente peço perdão, porque só abri uma vez um desses
arquivos, e entendi nada, e também não sei como pode me edificar tanto número...
A conversa cessou. Percebendo o clima, achei por bem
me retirar do grupo. Era um estresse desnecessário. Um pouco antes da conversa
acima, publiquei alguma coisa no grupo e afirmei:
- Bibliologia é uma temática que a igreja não pode
negligenciar, pois as redes sociais estão repletas de pessoas defendendo livros
apócrifos e lançando dúvidas sobre o Cânon dos 66 livros. Uma abordagem moderna
apresenta mais de 100 evidências matemáticas de que a Bíblia está completa com
66 livros e 1189 capítulos e que nenhum pode ser acrescentado, retirado ou
alterado de lugar.
Aí uma pessoa (que não era o contestador dos
diálogos acima) perguntou:
- Essa abordagem moderna se baseia em que evidências
específicas?
Rapidamente, enviei uma mensagem, em particular, pra
ele:
EU: - Shalom!!! Vou te enviar um arquivo com uma
síntese sobre essa abordagem moderna.
ELE: - Obrigado.
Aí aguardei ele me retornar. Dez dias depois resolvi
perguntar:
EU: - Shalom!!! Você deu uma olhada no PDF? O que
acha? Fatos, algo realmente projetado ou apenas coincidências?
ELE: - Ainda não. Correria.
EU: - Tudo bem. Quando puder e quiser responder,
serei grato.
Quase um ano depois e ele nunca mais entrou em contato
comigo.
Algo a acrescentar é que essas pessoas, com as quais
travei esses diálogos, são cristãs, com um certo nível intelectual superior,
que gostam de ler, e que adoram debates apologéticos (principalmente se
envolver o “eterno” debate entre calvinistas e arminianos). Por essas razões eu
esperava mais, muito mais, alguma contestação (ou tentativa de contestação)
inteligente à minha abordagem matemática da Bíblia... mas os diálogos
divulgados aqui apenas revelaram (por parte deles) ignorância e preconceito
sobre a tal abordagem.
Entretanto, mesmo que o indivíduo seja ignorante ou
preconceituoso a respeito de um assunto, mas tem sede pela verdade, isso é algo
positivo. Só que, nos casos citados aqui, um SE RECUSOU a olhar as evidências,
e o outro alegou FALTA DE TEMPO. Desculpas esfarrapadas! Com gente desse tipo
de mentalidade é impossível qualquer diálogo sobre Matemática Bíblica.
Entretanto, tenho fatos demais à minha disposição,
os quais não permitem intimidação nenhuma por parte de qualquer tipo de contestador.
Enfim, os padrões matemáticos revelados nas
pesquisas do Arquivo7 constatam, na minha opinião, pelo menos, três coisas:
1 - É impossível que a Bíblia seja mera invenção
humana;
2 - Não existe, no mundo, nenhum outro livro que
possa competir com a Bíblia, em seus padrões matemáticos;
3 - A Bíblia está completa com 66 livros, cada um
está numa ordem numericamente propícia e a quantidade de capítulos deles é
repleta de simetrias que coincidem, harmoniosamente, com os números-chave do texto
aberto da Palavra de Deus.
E os 333 capítulos (da Enciclopédia Arquivo7) com
cerca de 45.000 páginas (metade sobre Profecias Bíblicas e outra metade sobre
Matemática Bíblica) me dão autoridade suficiente para fazer as três afirmações
anteriores. Quem quiser (tentar) contestá-las, boa sorte. Mas terá um
loooooooongo trabalho pela frente.
“O que sabemos é uma
gota; o que ignoramos é um oceano”
Isaac Newton
"Um pouco de
ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima."
Louis Pasteur
“Quem mediu com o seu
punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o
pó da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanças?”
(Isaias 40.12)
“Ele fez a terra pelo
seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência
estendeu os céus.”
(Jeremias 10.12)
Moacir R. S. Junior –
morganne777@hotmail.com
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