O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7

O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7
Tudo que você precisa saber para entender a principal linha de investigação do Arquivo7 - O BÁSICO SOBRE MATEMÁTICA BÍBLICA, SEGUNDO A TESE ARQUIVO 7.

CALCULANDO A VERDADE - A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA PROVADA PELA MATEMÁTICA

 

Uma introdução à Matemática Bíblica defendida no Arquivo7, numa exposição bem didática, ideal para quem está entrando em contato com essa tese pela primeira vez ou deseja apresentá-la a algum amigo. 

O "cânon" bíblico está fechado, com 66 livros e 1.189 capítulos, e, neste livro, apresentamos a evidência matemática como prova. 

"Investigue tudo, acredite apenas no que for provado verdadeiro" (paráfrase de 1 Tessalonicenses 5.21)

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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

POR QUE A EVIDÊNCIA DA MATEMÁTICA É UMA “BOMBA ATÔMICA” A FAVOR DA APOLOGÉTICA CRISTÃ?


É fato que a autenticidade da Bíblia tem sido atacada regularmente por ateus e até alguns teólogos. Eles adoram discutir (e tentar contestar) as muitas evidências clássicas sobre a inspiração sobrenatural da Bíblia. Entretanto, existe uma que todos parecem evitar, e os poucos que se atrevem a tentar contestá-la, o fazem usando os argumentos mais fajutos possíveis: ESTOU FALANDO DA EVIDÊNCIA MATEMÁTICA!

Alguém já disse mais ou menos o seguinte: Parece que a mão divina se moveu para impedir a falsificação nas páginas da Bíblia de maneira semelhante à linha que atravessa o papel-moeda. Os números bíblicos parecem ser a marca d'água da autenticidade de Deus.

As simetrias matemáticas envolvendo a estrutura dos capítulos, por exemplo, deixam bem claro que: é impossível que a mente humana tenha arquitetado essas simetrias; e que, se a composição da Bíblia for alterada (um capítulo a mais ou a menos, um livro a mais ou a menos), todos os padrões matemáticos caem por terra.

Até mesmo se um livro for mudado de lugar (por exemplo, Jó depois dos Salmos) todas as simetrias (que temos apresentado aqui) serão abaladas e destruídas.

O pioneiro na Matemática Bíblica, Ivan Panin, um matemático russo (que depois veio morar na América, no inicio do século XX), disse o seguinte: "Se a lógica humana vale alguma coisa, somos simplesmente levados à conclusão de que, se meus fatos que apresentei forem verdadeiros, o homem nunca poderia ter feito isso". (Recentemente publicamos um artigo aqui sobre esse estudioso cristão e suas exóticas descobertas).

Uma das razões que levam muitos estudiosos a rejeitarem a evidência matemática é que fazem confusão entre Matemática Bíblica e Numerologia Bíblica. Já perdi as contas de quantas vezes expliquei essa diferença por aqui, mas não custa repetir:

1 – Numerologia Bíblica – É simplesmente o estudo do SIGNIFICADO dos números (tipo 6 simboliza o homem, 7 representa a aliança entre Deus e o homem, 40 fala de provação, etc.). Há unanimidade nuns casos, e discordâncias noutros (por exemplo, para uns o 5 representa a GRAÇA de Deus, para outros, RESPONSABILIDADE,...).

Em suma, o estudo do SIGNIFICADO dos números sempre envolveu discordâncias, é algo que pode ser discutido, debatido, contestado, etc. Símbolos são coisas relativas e, muitas vezes, seus significados não são absolutos, porém, dependem do contexto, das circunstâncias, etc. E, POR SER SUBJETIVA, A NUMEROLOGIA NÃO É ADEQUADA PARA SER USADA NA APOLOGÉTICA!

2 – Matemática Bíblica – Aqui não dependemos do SIGNIFICADO dos números para provarmos alguma coisa. Basta apresentarmos os fatos e a simetria simples, clara e absoluta, falará por si mesma. Ou seja, a Matemática Bíblica simplesmente descobre (isto é, revela) os padrões ocultos e impregnados tanto no texto (nos originais hebraicos e gregos) quanto na estrutura dos livros e capítulos (como temos demonstrado no Arquivo7). As interpretações que damos aos padrões encontrados podem ser debatidas ou refutadas, mas os fatos (isto é, as constatações), jamais.

No Arquivo7 lidamos com Numerologia e Matemática Bíblica, mas a ênfase é na Matemática, como prova e autenticação das doutrinas da Inspiração, Imutabilidade, Inerrância e Plenitude Bíblica. E, repito, você pode até negar ou refutar as interpretações que damos aos padrões encontrados, mas nunca conseguirá contestar esses padrões.

TRÊS RAZÕES PORQUE A MATEMÁTICA BÍBLICA É INCONTESTÁVEL

1ª Razão – A Matemática Bíblica faz constatações, não interpretações. Simplesmente apresentamos os fatos numéricos, em claras, complexas e maravilhosas simetrias matemáticas. O cético pode dizer o que quiser, só não pode negar os fatos!

2ª Razão – A Matemática Bíblica prioriza as simetrias, os padrões e não o significado teológico e simbólico dos números.

Por exemplo, o fato de somente 7 livros bíblicos possuírem capítulos de número 37, e que cada um desses capítulos está numa determinada ordem (na lista geral dos 1.189 capítulos), não tem nada a ver com o tema dos livros. Em outras palavras: Gênesis, Êxodo, Jó, Salmos, Isaías, Jeremias e Ezequiel não possuem nenhuma ligação temática especial exclusiva em comum (tipo Apocalipse e Daniel, por exemplo).

Não existe (pelo menos não encontrei ainda) uma conexão temática entre os capítulos 37 de Gênesis, 37 de Êxodo, 37 de Jó, etc. Mas a conexão matemática (em sintonia com os números-chave da Bíblia) é muito evidente. E incontestável.

3ª Razão – Os cálculos não são feitos de cabeça (passível de falha), mas pelo computador (que, em se tratando de cálculos, é infalível).

Um ser humano, por mais genial que seja, está sujeito a cometer erros. O equilíbrio do nosso Universo depende de cálculos exatos (e complexos). Todos os cálculos apresentados na Matemática Bíblica divulgada no Arquivo7 são realizados pelo computador (de outra forma seria até impossível, considerando o tamanho, a quantidade e a complexidade dos números envolvidos).

Em outras palavras: a simples equação (7337^7337) = Êxodo 37, envolve um número absurdo de dígitos (28.362) que a mente humana jamais conseguiria calcular. Mas podemos apostar a cabeça que este cálculo está corretíssimo e assim será para sempre.

O grande problema é que existe pouca literatura disponível sobre Matemática Bíblica. Quando algum livro toca no assunto, geralmente o faz usando a Numerologia Bíblica e apresentando certos padrões numéricos apenas como curiosidades bíblicas – coisas que parecem servir apenas para gincanas e maratonas bíblicas para a juventude da igreja.

          Por isso não é de admirar quando os apologistas cristãos (até os mais renomados) fazem pouco caso da Matemática Bíblica. Por exemplo, no tópico “SUPOSTA ORIGEM DIVINA DO ALCORÃO”, o conhecido apologeta americano Norman Geisler escreveu (em sua espetacular obra “ENCICLOPÉDIA DE APOLOGÉTICA”):

Argumento da estrutura matemática. Uma prova popular da origem divina do Alcorão é sua suposta base milagrosa no número 19. Dezenove é a soma do valor numérico das letras da palavra “um” (com base na crença básica de que Deus é um). Tal método apologético não é bem aceito nos círculos científicos por boas razões. Nenhum muçulmano aceitaria uma mensagem que afirma ser de Deus se ensinasse idolatria ou imoralidade. Certamente nenhuma mensagem contendo tais afirmações seria aceita apenas por motivos matemáticos. Portanto, mesmo se o Alcorão fosse um ‘milagre’ matemático, isso não seria suficiente para provar que era de Deus, mesmo para muçulmanos inteligentes.”

“Mesmo que a probabilidade for muito alta contra o Alcorão ter todas essas combinações incríveis do número 19, isso não prova nada além de que há uma ordem matemática por trás da linguagem do Alcorão. Como a linguagem é uma expressão da ordem do pensamento humano e como essa ordem pode ser reduzida à expressão matemática, não é anormal que uma ordem matemática possa ser encontrada por trás da linguagem de um documento. Na verdade, não há nada de tão anormal sobre sentenças que têm dezenove letras.”

“Além disso, o mesmo tipo de argumento (baseado no número 7) foi usado para ‘provar’ a inspiração da Bíblia. Pegue o primeiro versículo da Bíblia ‘No princípio criou Deus os céus e a terra’. G. Nehls indica que:”

“O versículo consiste em 7 palavras hebraicas e 28 letras (7 x 4). Há três substantivos: ‘Deus, céus, terra’. Seu valor numérico [...] é 777 (7 x 11). O verbo ‘criou’ tem o valor 203 (7 x 29). O objeto está contido nas três primeiras palavras — com 14 letras (7 x 2). As outras quatro letras contêm o sujeito — também com 14 letras (7x2) [e assim por diante].”

E Geisler conclui:

“Mas nenhum muçulmano permitiria que isso valesse como argumento a favor da inspiração divina da Bíblia. No máximo o argumento é esotérico e não convincente. A maioria dos estudiosos muçulmanos inclusive evita usá-lo.”

Tenho uma grande admiração por Geisler, é o meu apologista cristão favorito, tenho vários livros dele, mas, assim como discordo de outras formas de pensar dele, também tenho fortes razões para desacreditar do argumento dele em relação à matemática como evidência da inspiração da Bíblia.

Primeiro, as poucas coincidências envolvendo o número 19 na estrutura do Alcorão podem facilmente serem reputadas como mero acaso literário e fáceis de serem reproduzidas em qualquer outra literatura – além do mais, o número 19 não possui nenhuma propriedade incrível dentro da matemática; segundo, é relativamente normal encontrarmos textos em que palavras e frases sejam múltiplos de 7... mas a Matemática Bíblica é muito, muito mais do que isso! Notem que Geisler não citou nada sobre o número 37 ou 73, muito provavelmente porque desconhece essas evidências (infelizmente, o círculo dos estudiosos sobre Matemática Bíblica é muito fechado, pois a própria palavra “matemática” causa terror).

Por exemplo, desafiar alguém a escrever uma frase repleta de padrões envolvendo o número 7 pode ser um pouquinho complicado, mas não é nada diante deste outro desafio:

O DESAFIO DE GÊNESIS 1.1

Tente elaborar uma frase com as seguintes condições:

Desafio 1 – Que a quantidade de letras seja o TRIANGULAR da quantidade de palavras;

Desafio 2 – Que o VALOR total seja um número TRIANGULAR;

Desafio 3 – Que esse TRIANGULAR seja múltiplo de dois ESTRELARES HEXAGONAIS;

Desafio 4 – Que parte da frase tenha o valor exatamente igual ao TRIANGULAR do CENTRO do TRIANGULAR total;

Desafio 5 – Que o VALOR das palavras que ocupam as posições ÍMPARES, seja múltiplo de um número HEXAGONAL;

Desafio 6 – Que o VALOR das palavras que ocupam as posições PARES seja múltiplo de um número ESTRELAR HEXAGONAL, e não um qualquer, mas o mesmo que tenha, em seu centro o HEXAGONAL do item 6;

 Desafio 7 – Que todas as letras, multiplicadas uma pela outra, tenha como produto final um número CÚBICO.

Não é tão simples como talvez possa parecer.

Só pedimos 7 condições para a formação da sua frase, mas acontece que a primeira frase da Bíblia contém CENTENAS de padrões matemáticos, e está conectada a várias áreas do conhecimento universal, tais como constantes da Física e da Matemática. Não é um simples jogo de palavras e números. É algo além da imaginação. E, após quase 30 anos de pesquisas, estou convencido de que NINGUÉM consegue imitar os padrões matemáticos dessa frase que abre a Bíblia.

Desafio 1 – Gênesis 1.1 tem, no original hebraico, 28 letras, um número TRIANGULAR. São 7 palavras e 28 letras, isto é, a quantidade de letras é o TRIANGULAR da quantidade de palavras;

Desafio 2 – 2701, valor das 7 palavras, é um número TRIANGULAR, triangular de 73;

Desafio 3 – 2701 é múltiplo de 37 por 73, ambos números ESTRELARES  HEXAGONAIS;

Desafio 4 – O valor da frase “E A TERRA”, que no original hebraico, são as 6ª e 7ª palavras da Bíblia, é 703 (TRIANGULAR de 37) que, num desenho geométrico é igual ao triângulo que fica no centro de 2701 (TRIANGULAR DE 73). Algo tão complexo em uma simples frase escrita há 3.500 anos!!!

Desafio 5 – A soma de todas as palavras que ocupam as posições ÍMPARES, tem o valor de 1690 (10 x 169, um número HEXAGONAL);

Desafio 6 - A soma de todas as palavras que ocupam as posições PARES, tem o valor de 1011 ou 3 x 337 (um número ESTRELAR HEXAGONAL, e não um qualquer, mas exatamente o que tem em seu CENTRO o HEXAGONAL 169);

Desafio 7 – Este é um dos mais difíceis. Para evidenciar a sua complexidade, tente fazer o seguinte:

1 - Escolha uma quantidade qualquer de números, acima de 10;

2 - Multiplique um pelo outro;

3 - Quais as chances do produto ser um CUBO?

Você descobrirá que isso parece impossível, pois:

* Abaixo de 8.000.000.000 (OITO BILHÕES), existem apenas 2.000 números cúbicos;

* Acertar na Megassena (usando apenas um bilhete com 6 números) é até mais fácil, muito mais fácil, do que você escolher, aleatoriamente, pelo menos 6 números e, ao multiplicar um pelo outro, no final, resultar num CUBO.

* Agora imagine escolher, aleatoriamente, 28 números?

Mas as primeiras 28 letras da Bíblia (nas 7 palavras de Gênesis 1.1) são tão interessantes que o produto total delas é exatamente um NÚMERO CÚBICO.

Prova:

2x200x1x300x10x400x2x200x1x1x30x5x10x40x1x400x5x300x40x10x40x6x1x400x5x1x200x90 =

23.887.872.000.000.000.000.000.000.000.000.000

E este valor é a mesma coisa que:

288.000.000.000 x 288.000.000.000 x 288.000.000.000

E aí, você consegue, mesmo com o uso do computador, elaborar uma frase com essas características? Conhece alguém que conhece? Fique à vontade se quiser tentar. Ah, e lembrando que, de onde saíram esses 7 padrões numéricos, temos ainda uns 300!!!

O pioneiro da Matemática Bíblica, Ivan Panin, deu mais atenção aos padrões envolvendo o número 7, de tal forma que deixou passar a parte mais interessante, complexa e irrefutável... que, felizmente, foi descoberta por alguns cristãos matemáticos da atualidade, como Vernon Jenkins e Peter Bluer, ingleses. Mas, em sua época, Panin não tinha o conhecimento e os instrumentos adequados para investigar essa área complexa da Matemática Bíblica.

E sobre a suposta estrutura matemática oculta no Alcorão (alardeada por alguns apologistas muçulmanos), já dediquei dois capítulos da Enciclopédia Arquivo7 pra desmontar isso:

* Capítulo 123 – “O PESO DAS EVIDÊNCIAS - Parte 3, tendo como subtítulo: Bíblia e Alcorão, um confronto matemático”

* Capítulo 159 – “O PESO DAS EVIDÊNCIAS - Parte 4, tendo como subtítulo: o número Pi, a Bíblia e o Alcorão.”

          A Matemática Bíblica não lida com curiosidades numéricas, mas com padrões matemáticos de alto nível de complexidade.

          Ainda quero destacar uma frase de Geisler dita lá atrás: “No máximo o argumento [da Matemática] é esotérico e não convincente”. Aqui me parece claro que Geisler se refere à numerologia, não à matemática, pois a primeira lida com o significado ou o simbolismo dos números (e sendo assim, subjetiva. Nesse caso poderia ser considerado um argumento esotérico). Mas, torno a repetir, a Matemática Bíblica revela os padrões, não o significado dos números (como provei anteriormente, usando a frase de Gênesis 1.1).

          Outro exemplo: como eu disse mais acima, é fato que existem somente 7 capítulos 37 na Bíblia (e um 73), e que a posição de cada um deles é tão estratégica que combina com dezenas de simetrias matemáticas, envolvendo números além da nossa imaginação. O fato de cada um desses capítulos estarem numa determinada posição, rica em padrões matemáticos, deixa claro que não foi obra do acaso. E a complexidade dos padrões evidencia que a mente humana não pode ter elaborado isso sem uma ajuda sobrenatural. 

          E a Matemática Bíblica parece ser um poço sem fundo. Eu, por exemplo, tenho alguns testemunhos pessoais a respeito. Quando elaborei o capitulo 300 da Enciclopédia Arquivo7, achava que já tinha visto de tudo na Matemática Bíblica... mas o que descobri dias depois me deixou sem fôlego e me fez acreditar que a Matemática Bíblica é realmente inesgotável.

          Do capítulo 301 ao 333 fui surpreendido, dia após dia, com impressionantes descobertas, e O SENHOR abriu os meus olhos para uma área da Matemática Bíblica incrível, OS PADRÕES OCULTOS NA ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS!

Ao resolver concluir a Enciclopédia no capítulo 333 (não por não ter mais assunto, porém, por resolver me dedicar mais na divulgação dessa obra), fiquei novamente chocado com uma “tonelada” de maravilhas bíblico-matemáticas, que começaram a aparecer de todos os lados. Aí resolvi publicar os Apêndices a fim de registrar essas novas e impactantes descobertas. De Apêndice em Apêndice, estamos atualmente (junho de 2020), no Apêndice 36!!!

Realmente, o poço da Matemática Bíblica não tem fundo. E MAIS DO QUE NUNCA ESTOU CONVICTO DE QUE DEUS AUTENTICOU A SUA PALAVRA USANDO A MATEMÁTICA!

O FUTURO, A APOLOGÉTICA CRISTÃ E A MATEMÁTICA
          
          Será que algum dia, antes de Jesus implantar Seu Reino literal na Terra, os apologistas cristãos descobrirão a relevância da matemática para a Apologética Cristã? E que algum matemático cristão trará à luz descobertas inéditas de uma forma que a gente nunca ousou imaginar?

          Uma coisa bem clara é que Deus nunca ficou sem uma testemunha (ou apologista) em qualquer período da História, mesmo nos tempos das grandes crises. E, para cada geração Deus teve a testemunha (homem ou mulher) com a mensagem propícia para o momento. Conforme o avanço do conhecimento e da tecnologia humana, Deus foi abrindo os olhos dos estudiosos da Sua Palavra, para descobrirem coisas ocultas, que sempre estiveram lá, aguardando o momento certo para virem à tona. Por isso, a Bíblia nunca deixa de ser atual. Na nossa avançada era tecnológica, o que temos? A BÍBLIA SENDO ESTUDADA, MINUCIOSAMENTE, PELO COMPUTADOR.

          Cada coisa no seu tempo! Ivan Panin, com as limitações da sua época, não tinha como saber da profunda geometria oculta no primeiro versículo da Bíblia – mas em nosso tempo Deus levantou homens, como Vernon Jenkins, para revelar ao mundo esse tesouro oculto.

          Sim, por mais absurdo que seja, muitas coisas da Bíblia só puderam ser entendidas mais claramente quando foram submetidas à tecnologia da computação. Isso, é claro, não tem nada a ver com as doutrinas fundamentais! Em qualquer época, qualquer pessoa poderia compreender, com um estudo do texto bíblico, os fatos básicos sobre a Cristologia, a Eclesiologia, a Soteriologia, e outras doutrinas-chave do Cristianismo. Mas os “tesouros ocultos”, que revelam a singularidade e sobrenaturalidade da Bíblia, foram sendo revelados, conforme o nível de conhecimento de cada época.

          Se Jesus não voltar nos próximos 30 anos, nem faço ideia do que os sábios irão descobrir sobre a Bíblia – MAS COM CERTEZA SERÃO COISAS EXTRAORDINÁRIAS, QUE DESAFIARÃO AINDA MAIS OS CÉTICOS! E SUSPEITO QUE MUITAS DELAS (TALVEZ A MAIORIA) ENVOLVERÃO A MATEMÁTICA.

Sim, com certeza, os apologistas cristãos do amanhã descobrirão cada vez mais que a Matemática, a mais perfeita das ciências, não pode ser separada da Teologia.

Ainda que não estivesse se referindo à Matemática Bíblica, outro dos grandes apologetas cristãos da atualidade, William Lane Craig, disse algo que se encaixa aqui: "Precisamos de mais filósofos cristãos e matemáticos."

          Aliás, recentemente, Craig passou a incluir um novo tipo de argumento em seus debates, o qual se resume no seguinte:

1) Se Deus não existisse, a aplicabilidade da matemática seria uma feliz coincidência;

2) A aplicabilidade da matemática não é uma feliz coincidência;

3) Portanto, Deus existe

          Explicando detalhes sobre esse argumento, Craig disse:

“Nesse sentido, o argumento da aplicabilidade da matemática é semelhante ao argumento do ajuste fino, que afirma que a constelação complexa de constantes físicas e quantidades necessárias para a vida interativa incorporada clama por explicações. (...) A justificativa para a segunda premissa é que parece improvável atribuir a complexa estrutura matemática do mundo ao acaso. O design parece uma explicação mais plausível.”

No final do seu texto, Craig parece se desculpar por não ter se aprofundado mais:

“Eu apenas arranhei a superfície dessa questão intrigante e espero explorá-la ainda mais.” https://www.reasonablefaith.org/writings/question-answer/is-the-applicability-of-mathematics-necessary/

Ainda sobre a premissa 2: “A aplicabilidade da matemática não é uma feliz coincidência”. O Universo todo revela uma complexa e perfeita sintonia matemática. Na verdade, as coisas só funcionam porque a matemática é perfeita. Se a matemática não fosse absolutamente verdadeira e exata, o Universo desabaria. Como acreditar que tudo isso existe por mero acaso? E quem seria poderoso e inteligente o suficiente para criar um Universo tão bem ajustado e governado por leis matemáticas?

Se a matemática é a mais perfeita das ciências, e se o Universo depende da exatidão dela, pois, como disse Galileu, “a matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo”, podemos afirmar, com certeza, que a matemática é a Assinatura de Deus!

Na atualidade, três dos melhores sites sobre Matemática Bíblica podem ser encontrados na língua inglesa:

1 – http://www.whatabeginning.com/ - de Vernon Jenkins – este site é dedicado exclusivamente à investigação da Matemática Bíblica, com uma abordagem espetacular, com ênfase na geometria. O autor estuda os fenômenos matemáticos na Bíblia há 40 anos.

2 – http://www.biblemaths.com/ - de Peter Bluer – apesar de também conter uma abordagem profunda da Matemática Bíblica, este site contém outros assuntos, tais como Profecia Bíblica, com uma interpretação com a qual eu não concordo na maior parte.

3 – https://www.37x73.com/ - este é um site bem recente (eu o descobri no ano passado). O autor, John Elias, deixa claro que seu principal objetivo é juntar em sua página os melhores sites sobre Matemática Bíblica do mundo (inclusive lá tem uma seção com uma lista de links interessantes... e, mais recentemente, ao tomar conhecimento da página do Arquivo7, John Elias a incluiu entre as páginas internacionais sobre Matemática Bíblica – e, como ele faz questão de destacar, é incrível a riqueza contida nesse assunto, pois cada autor traz uma abordagem diferente, isto é, inédita, dos fenômenos matemáticos na Bíblia).

"A tua palavra é a verdade desde o princípio"
(Salmos 119.160a)

“[Deus] Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.”
(Salmos 147.4)

“E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.”
(Lucas 12.7)

Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com

Um comentário:

  1. realmente não há como contesta, a Bíblia é uma fonte inesgotável de conhecimento

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