O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7

O BÁSICO PARA VOCÊ ENTENDER O ARQUIVO 7
Tudo que você precisa saber para entender a principal linha de investigação do Arquivo7 - O BÁSICO SOBRE MATEMÁTICA BÍBLICA, SEGUNDO A TESE ARQUIVO 7.

CALCULANDO A VERDADE - A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA PROVADA PELA MATEMÁTICA

 

Uma introdução à Matemática Bíblica defendida no Arquivo7, numa exposição bem didática, ideal para quem está entrando em contato com essa tese pela primeira vez ou deseja apresentá-la a algum amigo. 

O "cânon" bíblico está fechado, com 66 livros e 1.189 capítulos, e, neste livro, apresentamos a evidência matemática como prova. 

"Investigue tudo, acredite apenas no que for provado verdadeiro" (paráfrase de 1 Tessalonicenses 5.21)

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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O ENIGMA DA BESTA – QUEM OU O QUE? – Parte 2



 1 – Por que o leão simbolizaria o Império Babilônico?


         Evidência 1 – No capítulo 2 de Daniel, Deus revela o futuro na forma de uma grande estátua, formada por ouro (cabeça), prata (peitos e braços), bronze (ventre e quadris), ferro e barro (pés). Claramente a profecia diz que a cabeça de ouro simboliza a Babilônia (Dn 2.38). O ouro é o mais precioso dos metais, o “rei”.

          Evidência 2 - rei dos animais (esse conceito é não somente popular, mas bíblico). Ex.: leão como símbolo da tribo de Judá, tribo da realeza: “Judá é um leãozinho. (...) O cetro não se arredará de Judá, ...” (Gênesis 49.9,10). Jesus, Rei dos reis, é o Leão da tribo de Judá (Apocalipse 5.5).

         Nabucodonosor é chamado “rei dos reis” em duas passagens bíblicas:

“Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, desde o norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, sim, companhias e muito povo.” (Ezequiel 26.7).

         O profeta diz ao rei: “Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.” (Daniel 2.38,39).

Essas descrições se encaixariam perfeitamente com qual dos 4 animais?

        Evidência 3 - Nas ruínas da antiga Babilônia foram encontradas muitas figuras e esculturas de leões com asas de águia (portanto, era um símbolo familiar da antiga Babilônia).

        Evidência 4 - Jeremias 4.6,7 fala da invasão babilônica a Israel e chama seu rei de “leão”.

        Evidência 5 - Jeremias 50.17: “Cordeiro desgarrado é Israel, os leões o afugentaram; o primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria, e agora por último Nabucodonosor, rei de Babilônia, lhe quebrou os ossos.” Este texto é bem interessante: A área do império Assírio foi quase a mesma do império Babilônico, e aqui os dois são chamados de leões. Adiante voltaremos a nos lembrar desses dois.

        Evidência 6 - De todos os reis citados na Bíblia, a história de Nabucodonosor é a única que lembra perfeitamente a visão de Daniel sobre o leão: “O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.” (Daniel 7.4).

         Nabucodonosor começou como um leão, devorando tudo, com grande velocidade nas conquistas (asas). Mas, de repente, as asas são arrancadas, a fera fica mansa (Babilônia para de conquistar reinos), e recebe um coração de homem (a fera torna-se humana – Daniel 4 mostra um homem tornando-se uma fera e voltando ao normal 7 anos depois, totalmente humilde. O selvagem deu lugar ao humano).

         Como alguém já disse: “São muitas as coincidências para serem apenas coincidências”.

         2 – Por que o urso simbolizaria o Império Medo-Persa?

Evidência 1 - Se o leão é Babilônia, o próximo reino na seqüência foi a Pérsia (aliada aos Medos).

          Evidência 2 - Há uma particularidade ligando esses DOIS reinos ao número 2: DOIS braços na estátua; DOIS chifres do carneiro em Daniel 8 (que é claramente identificado com esses dois reinos). E se em Daniel 7.5, se faz referência a um dos “lados” do urso (mostrando primazia de um em relação ao outro lado), a semelhança com os dois chifres do carneiro em Daniel 8, principalmente quando destaca que um era mais alto do que o outro, é grande demais para ser ignorada.

         3 – Por que o leopardo simbolizaria o Império Grego?

        Evidência 1 - Se os dois primeiros são Babilônia e Medo-Persa, logicamente o próximo é a Grécia, sob Alexandre Magno.

        Evidência 2 - Em Daniel 8, o Império Grego é chamado pelo nome e se divide em 4 (simbolizados por 4 chifres), e o terceiro animal em Daniel 7 tem 4 cabeças, bem como 4 asas.

        Evidência 3 - A relação entre a Grécia e o número 4 não deve ser ignorada. E com isso temos mais um indício: Em Daniel 2, a Grécia é comparada ao “ventre e quadris” da estátua. O interessante é a origem da palavra QUADRIL:

         “O quadril é a articulação que une o membro inferior ao esqueleto axial. Está formado pelos ossos ilíaco e fêmur, sendo o primeiro formado por três outros ossos íleo, ísquio e pube, totalizando quatro ossos, daí a denominação de QUADRIL.”

http://www.ortbarra.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=61:cirurgia-do-quadril&catid=37:especialidades&Itemid=67


4 – E o quarto animal? Entra em cena Roma!

         “Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.” (Daniel 7.7)

          Evidência 1 - “terrível e espantoso” – As maldades e depravação moral dos césares romanos superaram as de todos os reis anteriores. Não se tem notícia, por exemplo, que Nabucodonosor, ou Alexandre ou alguns dos muitos reis da Média e Pérsia tenham matado a própria mãe, como fez Nero. Babilônia jogou o povo de Deus na fornalha, os persas na cova dos leões, mas os romanos superaram a todos com a crucificação, a arena dos leões, as tochas de fogo humanas e outras atrocidades que a História registrou. Só em falar a palavra “romano” todo o mundo tremia (Atos 16.37-39).

          Evidência 2 - “muito forte” – Roma governou o mundo durante mais de 1000 anos (nenhum dos outros reinos anteriores chegou ao menos próximo disso).

          Evidência 3 - “tinha grandes dentes de ferro.” Será por acaso que o elemento FERRO (relacionado a Roma em Daniel 2) seja citado aqui?

          Evidência 4 - “ele devorava e fazia em pedaços” – A primeira coisa que Roma fazia ao conquistar uma nação era dividir suas terras em regiões, tetrarquias, províncias e distritos.

          Evidência 5 - “pisava aos pés o que sobejava” – Aqui se fala dos seus PÉS (outra ligação com Daniel 2, quando relaciona as PERNAS e OS PÉS com Roma).

          Evidência 6 - “era diferente de todos os animais” – Roma foi diferente dos reinos anteriores em muitos aspectos: não foi conquistada por nenhum reino posterior, acabou se mesclando com o Cristianismo (gerando um império romano religioso), sua forma de administrar, e suas leis continuam influenciando o mundo até hoje, etc. Porém, mais adiante, veremos uma outra razão (talvez a principal) do porque esse animal era diferente de todos os outros.
        
Evidência 7 - Agora vamos comparar duas declarações em dois capítulos diferentes:

         “E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará.” (Daniel 2.40)

          “Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” (Daniel 7.23)

           No primeiro texto quase todo mundo concorda que é Roma. Quanto ao segundo texto, há controvérsias. Mas se os dois textos não estão falando do mesmo reino, por que tantas coincidências? Se fossem em livros diferentes ainda restaria alguma dúvida, mas textos coincidentes escritos num mesmo livro logicamente têm que estar falando do mesmo tema.

          Portanto, para o “quarto reino” em Daniel 7 não ser uma referência ao Império Romano, o “quarto reino” de Daniel 2 também não pode ser. Mas se o profeta chamou Nabucodonosor, rei da Babilônia de “cabeça de ouro”, ou seja, o primeiro império, a lógica (pelos fatos históricos) é clara: Babilônia foi sucedida pela Média-Pérsia, que por sua vez foi conquistada pela Grécia. Após o período do Império Grego, o próximo império a dominar o mundo foi, sem um pingo de dúvidas, Roma.

          Mais uma peça que se encaixa:

        Evidência 8 - Logo após Daniel citar o “quarto reino” no versículo 40 do capítulo 2, suas próximas palavras são para os pés e dedos (10 dedos) da estátua.

         “Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.” (Daniel 2.41).

         E logo depois de falar do “quarto reino” no versículo 23 do capítulo 7, suas próximas palavras fazem referência aos 10 chifres.

         “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.” (Daniel 7.24)

         Mais uma vez: Se Roma não for o quarto animal (Daniel 7) ela também não pode ser as pernas e pés da estátua (Daniel 2). Mas se a cabeça da estátua é Babilônia, Roma tem que ser o quarto reino.


         Tudo que temos visto até agora evidencia que as profecias finais envolverão não nações das Américas (pelo menos não diretamente), nem nações do extremo oriente (Índia, Japão, China, etc.), nem nações de toda a Europa (a menos que se tornem um só reino), mas sim, as mesmas nações e povos que, durante séculos tiveram como palco de guerra o Mar Grande (Mediterrâneo), e foram diretamente envolvidas com o povo de Deus na Bíblia.

(Trecho retirado do livro “UM DETETIVE INVESTIGA A BESTA”, de Moacir Junior)

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